Rubrica

O luto dos vivos

A morte rouba-nos a presença física dos que amamos, mas estes permanecem vivos dentro de nós, no amor construído e nas memórias dos momentos felizes. A perda do convívio é, sem dúvida, dolorosa, mas quanto melhor terá sido vivida a relação, melhor o prognóstico do processo de luto.

Mais complexo do ponto de vista da saúde mental será o luto dos vivos, dos que nos magoam, principalmente quando se tratam de figuras significativas, como o luto de relação com um filho ou com uma figura de vinculação como mãe ou pai.

Realizar o luto de uma relação que, outrora, se afigurava como primordial afigura-se um processo complexo, muitas vezes acompanhado de quadros depressivos, com elevada ansiedade, perda de sentido de vida e baixa autoestima.

A terapia familiar e a psicoterapia individual são ferramentas fundamentais no decurso destas situações, clarificando a tomada de decisão e ajudando a desenvolver mecanismos de empoderamento e de coping perante a situação.

Mas qual o tempo certo para lutar por uma relação e quando sabemos que devemos parar e iniciar o luto da mesma?

A resposta está dentro de cada um, associada ao sentimento de se ter esgotado todos os recursos de comunicação, associado a elevado stress, angustia e quando se perceciona que a qualidade daquela relação coloca em perigo a saúde mental e surge associada a sentimentos de menor autoestima e autoconfiança.

Se sente que está envolvido em relações tóxicas, que o colocam em perigo, peça ajuda! Escolha-se!


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