Rubrica

As crianças e a guerra

Mamã, aquilo são armas a sério? Porque é que aquele menino tem sangue? Aquela senhora está mesmo morta?

Estas serão algumas das perguntas que invadem as casas de muitas famílias em todo o mundo. 

A morte, após o COVID, volta a colorir de tragédia o nosso dia a dia.

E a morte no seu formato mais trágico: perpetuada por outro alguém.

Como explicar a invasão da Ucrânia, às crianças? Como explicar a maldade dos homens, a necessidade de submeter o outro pela força das armas e do sangue? Como explicar que se mata em nome do poder?

Explicamos como é possível, com verdade, usando uma linguagem adequada à idade da criança e poupando as mesmas a detalhes desnecessários.

A exposição das crianças às notícias e às imagens do cenário de guerra deve ser também cuidada e de acordo com a sua idade mental. Uma exposição indevida pode causar ansiedade, medos, perturbação do ciclo de sono, entre outra sintomatologia.

Proteger as crianças não será criar uma realidade cor de rosa, de contos de fadas, mas também não pode ser um esbofetear com a realidade 

O mundo, tal como a vida, é Agridoce e é assim que deve ser (re)conhecido pelas crianças. O mais importante será a tranquilidade dos seus adultos de referência. Um discurso sereno e verdadeiro que lhes mostre que podem confiar em quem mais amam.

Converse com as suas crianças! Seja fonte de educação e de confiança.


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