A Comissão Política do PPD/PSD Montijo repudia as declarações do presidente da Câmara Municipal relativamente ao vereador João Afonso, ocorridas na última reunião do executivo.
Segundo o comunicado enviado ao Diário do Distrito, intitulado «Trilogia de Canta: Cobardia, Insulto e Segredo», este órgão acusa Nuno Canta de ter aproveitado «a ausência do vereador João Afonso para o insultar e reafirmar que quer reuniões secretas».
Na reunião que teve lugar na passada quarta-feira, um dos temas da tarde centrou-se nas declarações de Nuno Canta acerca das transmissões em directo realizadas pelo vereador social-democrata na reunião quinzenal de 12 de Maio.
«Na reunião de Câmara desta quarta-feira, Nuno Canta abusou da ausência (por doença) do vereador João Afonso para o insultar e acusar falsamente de atos criminosos.
Quais foram os supostos atos criminosos do vereador do PSD? Pasme-se: ter gravado o seu próprio discurso em reunião de Câmara e tê-lo divulgado nas redes sociais aos Montijenses.
Nuno Canta sabe que isso não é crime, mas também sabe que podia ter feito esses ataques numa altura, na presença do vereador João Afonso, falando corajosamente frente a frente.
Nuno Canta sabe que mandou proibir a gravação em vídeo das reuniões de Câmara, mas também sabe que essa gravação é a única forma de milhares de Montijenses acompanharem democraticamente as reuniões municipais.
Nuno Canta sabe que a COVID-19 levou quase todos os municípios do país a transmitir on-line democraticamente as suas reuniões municipais, mas também sabe que essa gravação o expõe ao ridículo, mostrando aos Montijenses as fraquezas do seu presidente de Câmara.
Dizer que a água se mede em metros quadrados é uma delas.
Aquilo que Nuno Canta não sabe é que o vereador João Afonso não desistirá nunca de dar a conhecer a todos os Montijenses os seus discursos e as suas ideias.
O candidato a presidente da Câmara Municipal pela coligação O Montijo Conta Comigo (PSD, CDS e Aliança) não quer reuniões secretas!
Assim, o PSD do Montijo repudia os atos de Nuno Canta. Foi cobarde por ter atacado alguém que não se podia defender; foi insultuoso por ter acusado alguém de crimes que não existem; foi e continua a ser antidemocrático por se recusar a transmitir on-line as reuniões de Câmara.»
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