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Nuno Canta acusa vereador do PSD/CDS-PP de ‘conduta criminosa’

O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, acusou esta tarde o vereador eleito pelo PSD/CDS-PP, João Afonso, de ter tido uma ‘conduta criminosa’, em duas declarações que apresentou ao executivo na reunião pública desta tarde.

Lamentando a ausência do vereador “que informou por email esta manhã sobre a sua ausência nesta reunião, por motivos pessoais, e não designou nenhuma substituição”, Nuno Canta avisou os vereadores da “proibição de tomada de imagens ou sons durante as reuniões camarárias, quer por cidadãos ou por eleitos, conforme a legislação e o Regimento desta Câmara Municipal, algo que não foi cumprindo pelo senhor vereador João Afonso fez na última reunião.

Apesar da proibição do presidente, os montijenses ficaram perplexos quando foram confrontados nas redes sociais e em declarações deste a alguma comunicação social, com as gravações realizadas pelo senhor vereador.

Este desobedeceu e violou, grosseiramente e com dolo, o Regimento da Câmara Municipal do Montijo, e nem pela lei, que também conhece, mostrou qualquer respeito.

O senhor vereador desrespeitou este órgão, porque sabe que  os membros do executivo devem conveniência à Lei e não podem perturbar o normal funcionamento dos trabalhos.

O senhor vereador João Afonso sabia que violava a lei, mas quis fazê-lo, agindo de forma deliberada, sendo criminosa a sua conduta, ao desrespeitar o previsto no Código Penal e o Regimento, mas também ao não acatar a ordem que lhe foi dada pelo presidente na reunião, mesmo após ter sido advertido.”

Mas não foi apenas esta a acusação de ‘conduta criminosa’ que Nuno Canta lançou ao vereador João Afonso.

Noutra declaração, o edil acusou o vereador social-democrata de “esconder informação relevante aos montijenses, numa conduta política criminosa, que mancha a nossa história de democracia e envergonha os montijenses”.

Em causa está a informação que João Afonso tornou pública sobre uma alegada violação da reserva ecológica com a construção em dois lotes.

“O vereador João Afonso pediu, em Fevereiro deste ano, esclarecimentos acerca de processos de loteamento, que já tinha consultado, mas nem esperou pela resposta enviada pela autarquia, precipitou-se e dirigiu uma queixa à Procuradoria-Geral da República e à CCDR-LVT, por violação de reserva ecológica.

Acontece que desde o dia 22 de Março que o vereador João Afonso conhece a resposta da CCDR-LVT, através de ofício, na qual foi informado de que não existiu qualquer violação destas operações.

No entanto optou por não esclarecer aqueles que nele acreditaram, porque apenas lhe interessa a devassa e o levantamento de suspeições sobre o executivo que gere esta Câmara Municipal.”

Numa longa declaração com imputações dirigidas ao vereador do PSD/CDS-PP, o presidente acusou-o ainda de ter “rasgado o voto de lealdade que assinou nesta Câmara Municipal aquando da tomada de posse, em mais lamentáveis episódios que ficarão para a história e mostram a anormalidade do comportamento do vereador João Afonso”.


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