Covid-19Justiça

Organização Sindical dos Polícias quer mais medidas de segurança

A OSP – Organização Sindical dos Polícias propôs um conjunto de medidas ao director da Direção Nacional da PSP «com o intuito de minimizar o risco de contágio aos elementos policiais, sendo assegurado o serviço policial com eficácia e segurança» refere o comunicado a que o Diário do Distrito teve acesso.

As medidas sugeridas passam pelo cancelamento de atendimento presencial e circulação dos cidadãos, nas instalações policiais; efetivação de denúncias e participações por via eletrónica; diligências de cariz cível e outras de ínfima gravidade seriam esclarecidas/resolvidas via telefone; divisão do efetivo em modo espelho, sendo criados 2 grupos, estando ao serviço apenas 50% do efetivo em cada grupo, evitando o cruzamento de grande número de elementos durante o dia.

Outra das propostas é no sentido de que sejam realizados turnos de 8 horas nos serviços operacionais, sendo a escala rotativa por 50% do efetivo 6 dias de serviço e 50% do efetivo 6 dias de folga e turnos de 12 horas nos serviços administrativos, trabalhando 50% uma semana (de segunda a sexta feira) e 50% de folga.

No entanto a Organização lamenta que, embora tenha tentado «continuamente sensibilizar a Direção Nacional da PSP para a urgente necessidade de serem tomadas medidas assertivas para reduzir o risco de contágio aos profissionais de Polícia, até à presente data aguardamos que a Direção Nacional da PSP seja sensível às sugestões da OSP e que as torne exequíveis, minimizando deste modo, de forma consciente, o risco de contágio em massa, dos profissionais de Polícia e seus familiares».

Segundo a OSP os profissionais de Polícia não estão a trabalhar ‘em espelho’, «apenas foram colocados os elementos dos serviços administrativos a trabalhar dia sim, dia não, os serviços operacionais continuam a seguir as escalas anteriores existindo diversos horários.

Atualmente num departamento policial, os elementos que compõem o seu efetivo (operacionais e administrativos) numa semana, todos se cruzam, o que é incoerente, pois não é difícil entender que caso algum elemento sofra contágio, todos correm o risco de contágio também.»

E deixa ainda o alerta de que «o material de uso diário está a ser partilhado (telefones, computadores, viaturas, rádios, etc) bem como, as instalações e mobiliário das mesmas e que a desinfeção desses espaços com solução de água com lixivia, poderia não ser de todo eficiente.

Em alguns departamentos policiais foram detetados colegas infetados, bem como, alguns com sintomas, sendo que, em alguns locais não foram tomadas as medidas recomendadas pela DGS, para precaver a propagação do contágio, pois os colegas que tiveram contacto direto com os infetados ou com sintomas não foram insolados no domicílio e não foram submetidos ao teste do COVID-19.

Telefonicamente foi informada a Direção Nacional da PSP destas incoerências que decorrem no seio da PSP e até à presente data continuamos a ter relatos destas situações.»


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