Seixal

Autarquia do Seixal relança concurso para construção da via alternativa à EN10

A Câmara Municipal do Seixal aprovou na reunião do executivo desta quarta-feira a reabertura do concurso com prévia qualificação de execução do prolongamento da via alternativa à EN10 entre Corroios e Amora.

“Tenho o grato prazer de voltar a trazer a esta reunião este ponto” referiu o presidente Joaquim Santos, na apresentação e votação do ponto.

“O anterior concorrente qualificado não apresentou nenhuma resposta, o que levou a autarquia a abrir novo concurso, mas tivemos também de fazer uma nova avaliação aos valores anteriormente propostos.

Tendo em conta toda a situação actual, a nova proposta da autarquia é de 6,5 milhões de euros, esperamos ter agora empresas que se comprometam a executar as obras e no tempo necessário.”

O atraso e as sucessivas promessas do executivo levantaram críticas da parte da oposição, com o vereador Bruno Vasconcelos (PSD) a enumerar a cronologia de um projecto que começou em 2005.

“Não é novidade esta obra, que já vem em atraso. Relembro uma notícia partilhada em 2005 por vários jornais, que dava conta que a obra iria iniciar-se nesse ano. Depois veio o mito de que a obra foi embargada por causa da proibição do corte de sobreiros, mas isso era na área de construção do Carrefour, que levou ao cancelamento da obra da alternativa.

E a partir daí a culpa passou sempre a ser do estado central e da autarquia.”

O vereador social-democrata lembrou que “esta é uma obra urgente, e esperemos que o concorrente avance com esta obra o mais rapidamente possível. Trata-se de uma obra assumida pelo município e que a CDU relembra sempre antes das eleições, mas continuam os mesmos de sempre na Câmara e com as promessas de sempre. Esperemos que agora avance.”

Também Nuno Moreira (PS) indicou as várias noticias que foram surgindo ao longo dos anos, e também os valores orçamentados “que em 2021 era de 4.600 mil euros e agora estamos em 6.500 mil euros, um aumento na ordem de cinquenta por cento desde o ano de 2006, na altura com um orçamento de 2.600 mil euros, e as despesas só tendem a aumentar, ao ser prorrogada a obra no tempo. Vamos ver se com esse valor não vamos voltar a ter problemas.”

Por sua vez Joaquim Santos relembrou que “esta era uma obra incluída no Plano Rodoviário Nacional de 2000. Também lançámos dois concursos e não tivemos sucesso, esperamos vir a conseguir construir agora esta obra, muito importante para todo o concelho.”


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