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VI Feira Quinhentista de Aldeia Galega

Até domingo, a face da cidade do Montijo está transformada e voltou aos tempos quinhentistas, assinalando a atribuição do foral novo a Aldeia Galega no âmbito das reformas dos forais promovidos por D. Manuel I.

Torneios de armas, música, teatro de rua, arruadas e desfiles medievais são apenas algumas das muitas iniciativas, na recriação do ambiente dos ofícios e viveres de época, sem esquecer a gastronomia, mais ou menos moderna.

A organização da VI Feira Quinhentista de Aldeia Galega é da Câmara Municipal do Montijo, em parceria com a Alius Vetus – Associação Cultural História e Património e conta com o apoio da Junta de Freguesia da União das Freguesias Montijo e Afonsoeiro.

A inauguração teve lugar esta sexta-feira, um pouco depois da hora prevista, devido ao calor que se fazia sentir, tornando o cortejo mais fácil aos miúdos e graúdos que, vestidos a rigor, seguiam o toque de chamada dos ANAU e Batucando.

Vítor Cabral, da Associação Aliusvetus agradeceu à autarquia do Montijo “o convite que nos foi feito em 2014 para assinalar o Foral Manuelino a Aldeia Galega, e com isso iniciámos esta parceria que será para continuar enquanto gostarem. O que interessa é fazer reviver a História, até como forma para nos balançarmos para outros aspectos do futuro.”

O presidente da Câmara Municipal, Nuno Canta, frisou que “esta Feira Quinhentistas é uma homenagem aos valores mais importantes desta terra, que são os nossos valores históricos e culturais, que se iniciaram com os dois forais que foram concedidos a Aldeia Galega.

É importante este invocar da memória histórica e de tradições muito antigas do tempo em que esta terra servia como meio de comunicação entre Lisboa, Castela e Madrid.”

Além do valor histórico da Feira Quinhentista, para o edil, “esta Feira invoca também a relação das pessoas com o estuário do Tejo, um rio que não é uma fronteira, mas um meio de ligação entre as pessoas.”

Saudou depois os organizadores do evento, “e também as escolas e o nosso movimento associativo sénior, que têm sempre aderido com agrado ao convite de participarem.”

Nuno Canta deixou ainda a certeza de que “a Feira Quinhentista irá continuar, e servirá para reforçar esse laço entre o Montijo e as populações do rio. É um evento que se renova todos os anos e que transmite uma mensagem essencial entre os povos e o seu legado cultural.

O Montijo é um espaço onde se vive a cultura, a fraternidade e as raízes da nossa terra que vão perdurar para sempre.”

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