Política

Ventura classificou insultos e apedrejamento em Setúbal como ‘instrumentalização política’

No discurso em Setúbal, em campanha, depois de ter sido recebido por arremesso de pedras e insultos, André Ventura desvalorizou a situação considerando a mesma como “instrumentalização política para nos silenciar”, embora admitindo que “este foi um dia difícil, não só para mim como para a equipa que tem coragem para enfrentar tudo”.

Num discurso que teve como pano de fundo os insultos que se faziam ouvir no exterior do Cinema Charlot, o presidente do Chega frisou que “sabíamos bem o que nos esperava, os poderes com que iriamos mexer e a quantidade de subsídios e de tachos que iam desaparecer (apontando para o exterior), e portanto têm de pressionar para nos silenciar, mas mesmo assim temos de fazer este caminho, porque mais ninguém o irá fazer”.

O candidato presidencial afirmou ainda que “em 45 anos de democracia nunca houve uma voz e um movimento como este, e por isso nos querem silenciar, mas já não vão conseguir”, passando depois a atacar o Bloco Esquerda “porque todos sabemos com quem é que eles andam e as influências que movem”, relembrando depois  a denuncia feita sobre o elemento do BE que organizou a manifestação em Serpa.

“Ouviram mais alguma coisa sobre o assunto? Se fosse um elemento do Chega a organizar uma manifestação contra o BE, tinha caído o ‘Carmo e a Trindade’” referiu Ventura, relembrando também o resultado da sondagem da Universidade Católica, que colocou o Chega acima do BE nas próximas eleições presidenciais.

As críticas depois foram para António Costa, a quem acusou de desviar as atenções de caso sérios como “o da falsificação do currículo de um procurador europeu” com a questão do encerramento das escolas, e atirou ainda farpas “a tanta mulher de lábio pintado, que não se preocupou com uma procuradora mulher que foi preterida para um cargo europeu por questões politicas. Aí não vi nenhum baton cá fora, passou tudo ao lado.”

Após os incidentes, que levaram à detenção de um homem, outros candidatos presidenciais como Ana Gomes, Marisa Matias e Tiago Mayan já condenaram as ações de violência.


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