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Transportes | TST e Transtejo lideram queixas dos utilizadores

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) divulgou o «Relatório sobre as reclamações no Ecossistema da Mobilidade e dos Transportes» relativo ao primeiro semestre de 2021, no qual é apresentada a avaliação dos utilizadores.

Em termos globais, no distrito de Setúbal, a Transportes Sul do Tejo (TST) é a empresa que reúne o maior número de queixas, com um total de 191 reclamações, seguida da Transtejo, que registou um total de 97 reclamações, um aumento em relação ao período homólogo, e do mesmo grupo, a Soflusa, com 39 queixas.

No ‘meio’ da empresa de travessia fluvial do Tejo, fica a Atlantic Ferries, que realiza as travessias entre Setúbal e Tróia, com um total de 40 reclamações.

Por sua vez, a Fertagus viu diminuir o número de queixas em relação ao período análogo, registrando apenas 48 reclamações, com a CP – Comboios de Portugal a registar um total de 794 reclamações.

Também o Metro Transportes do Sul (MTS) recebeu apenas 22 reclamações durante este semestre, sendo o operador de metropolitano com menos queixas, num sector que é liderado pelo Metropolitano de Lisboa (313 queixas) e pelo Metro do Porto (44 queixas).

No que respeita ao transporte rodoviário de Passageiros, a TST é a segunda empresa com mais reclamações, encontrando-se a RNE – Rede Nacional de Expressos à frente, com um total de 407 queixas, e a Carris encontra-se em terceiro lugar, com 105 queixas.

Segue-se a Vimeca, com 76 queixas, a STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto com 63, a Scotturb, com 46 e a Rodoviária de Lisboa, com 36.

Os principais motivos das reclamações prendem-se com o cancelamento do serviço (15%), críticas à conduta dos funcionários (14,5%), títulos de transporte (12,9%) e incumprimento de horários (9,2%).

Durante o período de pandemia, as principais reclamações dos utentes prenderam-se com a «falta de condições de segurança», onde se inscrevem as relacionadas com a falta de uso de máscara de proteção; o «excesso de lotação dos veículos» quando está em causa o incumprimento das regras de distanciamento social; e a «baixa frequência do transporte», devido a supressões de serviços motivadas pelo confinamento ocorrido no primeiro trimestre de 2021.

Este relatório sobre as reclamações no Ecossistema da Mobilidade e dos Transportes no primeiro semestre de 2021, visa dar cumprimento à incumbência prevista nos Estatutos da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), de divulgar, semestralmente, informação estatística sobre as reclamações dos utentes e dos consumidores, as entidades sujeitas à sua regulação mais reclamadas e os resultados decorrentes da sua atuação.


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