Trabalhadores da TT/SL podem vir a realizar mais greves parciais durante 10 dias

Os sindicatos da FECTRANS que intervêm na Transtejo e Soflusa estiveram reunidos e decidiram endereçar uma saudação aos trabalhadores das duas empresas que realizaram greves parciais durante a semana passada.

Estes sindicatos em conjunto com os demais irão solicitar reuniões à administração e dependerá da resposta atempada desta, que se evitarão as novas formas de luta aprovadas nos plenários, de que se destaca nova luta parcial na Transtejo durante 10 dias.

Para os sindicatos, a administração da TT/SL e o Governo «tem duas opções, ou contribuir para a solução através da apresentação de novas propostas, ou manter as que têm hoje, o que certamente ampliará o conflito que os trabalhadores não desejam, mas que não evitarão».

«Foi uma luta pelo aumento do salário, que está a ser desvalorizado pelo aumento brutal do custo de vida, mas também pela concretização de medidas que melhorem o serviço público prestado aos utentes, que passam por investimentos em navios e admissão de mais trabalhadores» refere a nota da FECTRANS.

«O Ministro do Ambiente também nada faz para criar condições para a negociação efectiva e solução dos problemas que originam o conflito e, até ao momento, não respondeu ao pedido de reunião que foi pedido pelos sindicatos representativos dos trabalhadores destas empresas.

No entanto, mesmo sem greve, os utentes irão continuar a sentir problemas com supressão de carreiras, por falta de trabalhadores e de navios.»

Na Soflusa, empresa para a qual não está previsto nenhum investimento, já se verificaram cerca de 3.000 supressões de carreiras desde o início do ano, «mesmo com os trabalhadores a terem jornadas de trabalho diárias que podem ir às 16 horas» e na Transtejo, apesar do investimento de 10 novos navios eléctricos, ainda sem data para começarem a operar, (já que subsistem problemas com o sistema de carregamento das baterias segundo a FECTRANS), são sucessivos os problemas técnicos dos navios.

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