Distrito de Setúbal

SOS Sado ‘aplaude’ iniciativa da SOS Animal sobre dragagens

O Movimento SOS Sado saudou a iniciativa do grupo SOS Animal – Grupo de Socorro Animal de Portugal por este solicitar junto dos grupos parlamentares a obtenção de informações sobre os golfinhos e gaivotas que têm vindo a aparecer mortas nos areais das praias no distrito de Setúbal.

Segundo o movimento setubalense «recebemos nos últimos dias muitas denúncias anónimas, relativas ao aparecimento de vários animais mortos, nomeadamente, quatro golfinhos que terão arrojado na zona da península de Tróia (entre Comporta e Carvalhal), concelho de Grândola, no último mês.

Os três primeiros golfinhos foram encontrados no mesmo dia e o último, o quarto, foi encontrado na passada semana, e já ontem (segunda-feira) foi filmado um quinto golfinho morto, no espaço de apenas um mês.»

Relativamente às gaivotas o SOS Sado relembra que «há uma semana atrás, surgiu igualmente um vídeo onde se podem observar gaivotas moribundas, ou já mortas, no areal das praias de Tróia e nos cabeços do Rio Sado.

Foram múltiplos os relatos sobre as gaivotas, por quem usa o rio para praticar desporto e por quem esteve no areal das praias, dando-nos conta de um número elevado de aves nestas condições sem aparentarem lesões físicas visíveis.»

No início de Dezembro, também a Brigada do Mar dava conta de várias gaivotas encontradas mortas no areal entre Alcochete e a ponte Vasco da Gama, conforme o Diário do Distrito noticiou.

No comunicado emitido na sua página o movimento SOS Sado recorda que «esta foi a semana de descargas em jacto na zona da Restinga onde as gaivotas foram presença assídua junto da draga como se pode ver bem na fotografia da draga Breydel publicada no nosso último post.

A única questão que nos move relativamente a estas ocorrências é exigir às autoridades competentes todos os esclarecimentos acerca dos contornos destas mortes, e a garantia de que as mesmas não indiciam qualquer perigo para a saúde pública.

Nessa medida, aplaudimos a iniciativa da SOSAnimal – Grupo de Socorro Animal de Portugal de solicitar junto dos grupos parlamentares a obtenção de informações nesse sentido.»

O SOS Sado apela ainda «a que se realizem os necessários procedimentos – dados recolhidos sobre as carcaças dos animais, a sua identificação, causas de morte e números reais – para que melhor se perceba o cenário que ocorre nesta altura no estuário do Sado e zonas limítrofes, que aparenta propiciar o aparecimento de golfinhos mortos e de dezenas de gaivotas já mortas, ou moribundas» e ainda a que a população esteja atenta para monitorizar situações semelhantes e na comunicação das mesmas às autoridades.

O Diário do Distrito solicitou a 7 de Dezembro esclarecimentos ao ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas sobre o seu conhecimento desta situação mas até à data não obteve qualquer resposta.


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