Entrevista
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“Somos um partido humilde e com projetos para a população”

O vogal da Direção Política Nacional do Partido RIR aposta todos os trunfos nas suas candidaturas no distrito de Setúbal.

Diogo Reis, vogal da Direção Política Nacional e Coordenador do Distrito de Setúbal do partido RIR, foi o nosso entrevistado em destaque desta semana. A entrevista que decorreu num dos mais belos miradouros de Palmela, Diogo Reis, confidenciou ao Diário do Distrito vários aspetos políticos e objetivos para estas autárquicas 2021.

Para Palmela, o vogal da Direção Política Nacional do RIR, está convicto que o candidato que vai ser apresentado já amanhã, que terá projetos viáveis e a pensar nas populações de todo o concelho de Palmela.

Entrevista

O que é que leva o RIR a apostar nestas autárquicas a Palmela?

O RIR é um partido novo, tem 2 anos. É o primeiro ato eleitoral a que concorremos e preferimos apostar em projetos que são possíveis de concretizar e que, de facto, possam ser surpresas na noite eleitoral, mas também projetos, e isto acima de tudo, projetos que trabalhem em prol da população, para a população e não projetos de autopromoção ou de aproveitamento político.

O RIR não conquistou representação parlamentar nas eleições de 2019 e, portanto, é um partido humilde, mas é um partido que está aqui para construir projetos válidos, de mudança e alternativa e é isso que procuramos:

“(…) ser sempre alternativa de poder ao que está instalado e, no caso concreto de Palmela, aos 47 do PCP.”

Foi neste sentido que, olhando aos resultados eleitorais de 2019 e às eleições presidenciais do Vitorino Silva que, embora não possam ser transponíveis os resultados das eleições presidenciais de 2021 para umas autárquicas, não deixa de ser verdade que o candidato do RIR nas eleições presidenciais era o senhor Presidente e, neste caso, existe uma forte ligação e relação com o próprio presidente. E naturalmente, os candidatos locais serão uma mais-valia naquilo que será a aposta para a mudança aqui em Palmela.

O RIR tem como projetos Setúbal e Palmela. O que é que leva o RIR a apostar numa coligação como em Setúbal e em Palmela não há sequer essa ideia?

O RIR vai concorrer em concelhos e participar em projetos de pessoas para pessoas e que se constituam como uma alternativa, enquanto que em Setúbal, a equipa concelhia considerou que era preferível uma coligação em que, de facto, se desse mais ênfase ao nome da coligação em si.

Para se formar uma coligação são necessários dois partidos políticos, porque os movimentos não podem constituir coligações. Em Palmela isso não se colocou.

“A candidatura apresentada é forte, de alternativa, mas é também constituída de pessoas conhecidas, pessoas válidas e pessoas de mudança.”

Por este motivo não se colocou as mesmas condições e também temos de ter em conta que o concelho de Palmela tem características diferentes que o concelho de Setúbal.

Estão pensados projetos para outros concelhos aqui na Península de Setúbal?

Para já, o RIR tem estas duas candidaturas: a Setúbal e a Palmela. O RIR não serve de muleta a ninguém, não vai por ir nem para salvar partidos que estejam a definhar e a desaparecer da história da democracia. O RIR aparece quando há uma equipa e um projeto necessário a isso.

O que pensam sobre a providência cautelar do PDR ao Nós, Cidadãos? Qual é a vossa opinião sobre isto?

Em política e em direito, até que provem o contrário, há o direito à presunção da inocência, embora seja um acordo que está público, qualquer um tem acesso a quem formalizou ou não a entrega de contas à entidade de contas competente e, a ser verdade e a comprovar-se, acho uma gravidade que haja partidos políticos que se achem acima da lei e que possam infringir a lei.

Mas também me leva a pensar que não são só os grandes partidos que, de facto, estão aqui para corromper o poder. O Nós, Cidadãos, veio com essa mesma intenção e, naturalmente, repudiamos essa tentativa de desrespeito ou de não cumprimento das regras políticas e das regras democráticas num Estado de direito democrático.

Quais as expectativas o RIR para 2021?

Para o concelho de Setúbal, o que o RIR espera é conquistar representação parlamentar autárquica. Estamos confiantes de que vamos ter representantes locais para fazer um bom trabalho e iniciar um caminho de futuro porque uma mudança no concelho de Setúbal não se faz de um dia para o outro, é necessária construção, é necessário projeto.

A Carina Deus, como cabeça de lista pelo projeto, simboliza bem o que nós queremos que é conquistar representatividade na autarquia local em Setúbal.

Quanto a Palmela, estou muito confiante nesta candidatura, acho que pode ser a candidatura da surpresa na noite eleitoral, porque é algo que não se está à espera e que em breve quando se souber quem é o candidato, e aproveitando para informar que no próximo dia 20 de junho, às 17h00, na página do Facebook do RIR de Palmela, será anunciado o coordenador concelhio da rede de Palmela, mas também a pessoa que representará o partido no concelho de Palmela.

É um vídeo que terá também uma pequena passagem do nosso presidente do partido, Vitorino Silva, o Tino de Rans que apoia esta candidatura e que demonstrou todo o seu empenho e que conta com todo o partido. E naturalmente que é uma candidatura com muita força e muita pujança para a mudança necessária a Palmela.

Fala-se muito que as legislativas podem acontecer já em 2022, por causa de uma possível queda deste governo. O que é que o RIR espera tirar destas autárquicas em virtude das próximas legislativas?

Todos os atos eleitorais são motores de arranque para os próximos atos eleitorais e servem também de barómetro para percebermos em que perspetiva e em que estado estará o partido na sua implementação local.

O RIR é um partido novo, tem dois anos e concorreu ao primeiro ato eleitoral em 2019. É um partido novo, com juventude, com mudança, com ideias novas, com pessoas de inovação e até para alterarmos a nossa democracia.

“Reparemos que o RIR defende exclusividade de mandatos, alimentação de mandatos à Assembleia da República a três, como está nas autarquias locais.”

“Defende que os candidatos sejam locais, com pessoas das suas localidades e das suas terras e que não haja paraquedistas nas listas.”

Por isso, o RIR é um partido novo e pretende fazer um percurso de mudança nesta democracia.

Está pensado a mudança do nome do partido?

Nesta fase, o RIR conta apenas com dois anos. Tivemos o 2º Congresso muito recentemente, contamos apenas com um ato eleitoral. Contrariamente ao que se possa pensar, eu acho que o RIR está a ter melhor aceitação neste momento.

A possibilidade ou a oportunidade de termos candidatos fortes e de nome, conhecidos das praças e que querem dar a cara pelo RIR e estão disponíveis para ser os pioneiros do RIR nas suas localidades, vai implantar o nome do RIR.

Falar de uma alteração de nome nesta conjuntura, acho que pode ser precoce.

Porquê RIR e não outro nome?

RIR significa Reagir, Incluir e Reciclar.

“Reagir a esta política e renová-la, Incluir todos no compromisso com Portugal e Reciclar a política, os políticos e os restantes ambientais.”

É aí que eu acho que o RIR pode ser a grande machadada na democracia, não só no próximo ato eleitoral autárquico, mas também no próximo ato eleitoral legislativo. É, por isso, importante que o RIR faça as suas apostas locais.

O que espera daqui para o futuro?

A nível do RIR aqui no concelho de Palmela, o que espero pessoalmente é que esta candidatura seja a vencedora da noite eleitoral e que acabe com 47 anos de estagnação comunista e de ditadura e de falta de abertura, diálogo e renovação.

“É preciso repararmos que estamos a falar de um concelho que tem quase 70% de abstenção e se o RIR conseguir diminuir a abstenção, então já ganhámos a eleição.”

Eleitoralmente, a nível legislativo e nacional, o presidente Vitorino Silva é um jovem que está de pedra e cal, é um jovem que vem para ficar e contará com todo o meu apoio. Se há coisa que sou é muito leal ao presidente do partido, tenho-lhe muito respeito e consideração e estou cá a trabalhar ao lado dele.

Ao contrário do que muitos pensam, o RIR é um partido de credibilidade, de seriedade, de prestígio, de pessoas dignas e que não precisam de andar vestidos de fato e gravata para serem reconhecidos. O RIR é um partido humilde, de pessoas sérias, credíveis e com estudos e capacidades. Eu diria até, com maiores capacidades nas suas ideias e valores, a nível de responsabilidade e determinação naquilo que pretende mudar.

O RIR não pretende apenas ser a mudança alternativa local, pretende também ser o partido de mudança de alternativa nacional.


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