País

SNMMP mantém desafio à ANTRAM para reunir esta tarde

Francisco São Bento, presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, SNMMP, falou há minutos com os jornalistas em Aveiras de Cima e mantém o desafio lançado à ANTRAM para uma reunião esta tarde na DGEST.

“Se a ANTRAM não comparecer, os portugueses vão ficar a saber quem é que não quer negociar. Da nossa parte iremos reflectir, reunir e tentar chegar a alguns consensos”, referiu o sindicalista.

Acerca dos serviços mínimos, garantiu que “estes estão a ser cumpridos, apesar da ameaça de que iriam ser interrompidos. No entanto ontem os motoristas quiseram enviar uma mensagem ao ministro, que esperamos tenha sido compreendida, de que vamos continuar a cumprir com o que nos comprometemos. Temos estado a acompanhar as movimentações da ANTRAM e estamos a analisar a situação e a aguardar serenamente para decidirmos as nossas próximas reações.”

Francisco São Bento frisou ainda que “o cumprimento dos serviços mínimos por parte dos motoristas veio provar aquilo que há muito afirmamos: que as empresas apenas sobrevivem com o trabalho suplementar que não é remunerado”.

Ontem o porta-voz do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Pedro Pardal Henriques, desafiou a Antram para uma reunião às 15h00 de hoje, mas a associação que reúne as empresas de transportes recusou, alegando que não negoceia enquanto durar a greve, convocada por tempo indeterminado.

Pedro Polónio, um dos vice-presidentes da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) referiu aos jornalistas que «não podemos, infelizmente, reunir com a espada na cabeça, não podemos negociar dessa forma. Negociamos de uma forma franca e presencial mas não sob ameaça de greve».

A resposta foi dada após mais uma reunião com elementos da FECTRANS, que decorreu ontem e com quem chegou a um acordo parcial, que continuará a ser discutido em Setembro.

Já o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, frisou que «o tempo da greve acabou e que as partes se devem sentar e negociar», garantindo ser desejo do Governo que a paralisação «termine o mais depressa possível».


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