AtualidadeCovid-19

Sindicato dos Médicos exige «respeito por quem trabalha»

O Sindicato Independente dos Médicos demonstrou a sua indignação pelo Despacho n.º 7644/2020, de 4 de agosto, em que o Governo determina «o dever de celeridade aos intervenientes na gestão de casos de doença COVID-19 e dos seus contactos».

O SIM acusa o Governo de fazer «governação por despacho, ou de como sacudir responsabilidades», sobretudo numa altura em que «não há recursos humanos suficientes nas unidades de saúde, quando os médicos e restantes profissionais das unidades de saúde pública estão exaustos e com uma sobrecarga de trabalho sobre-humana, sem dias de descanso durante semanas, quando, por inação e incapacidade de planeamento do Governo, não é humanamente possível responder em tempo útil às dezenas ou centenas de solicitações».

O Despacho agora emitido pelo Governo determina o «dever de celeridade às Autoridades de Saúde Pública, Unidades de Cuidados na Comunidade, forças de segurança, Proteção Civil Municipal, Serviços de Ação Social Municipais e ao Centro Distrital de Lisboa do Instituto da Segurança Social».

Perante esta atitude o SIM exige aos ministros que «tenham o mínimo de respeito por quem trabalha todos os dias na linha da frente do combate à COVID-19 e dá muito mais do que aquilo a que está obrigado no seu trabalho.

O sentido de dever dos profissionais de saúde existe muito antes de qualquer despacho de Vossas Excelências» e deixa ainda um desafio: «assumam também Vossas Excelências o dever de disponibilizar os recursos humanos e materiais adequados à resposta célere que tanto agora desejam».

 


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