Seixal

SEIXAL – Munícipes agradecem e criticam actuação da autarquia e do Governo

A Assembleia Municipal do Seixal extraordinária decorreu na noite desta sexta-feira, e contou com a participação de vários munícipes que apresentaram problemas locais, nacionais e ainda um agradecimento à actuação da Fiscalização.

Sónia Alves leu uma declaração em nome de Sónia Pedro, na qual agradeceu a actuação da Câmara Municipal no processo referente aos barulhos causados pela Hamburgueria Alfaiate, em Santa Marta do Pinhal, com um especial agradecimento ao “empenho do presidente Joaquim Santos, pela empatia e interesse que demonstrou perante a falta de respeito sistemática do proprietário, o que causou mesmo problemas de saúde a dois dos meus filhos”.

A munícipe fez depois um pequeno resumo do processo desde as queixas realizadas em 2016, até ao encerramento do estabelecimento “num processo justo, embora longo, que trouxe descanso à minha família, mas que até ao fim teve sempre a má fé do proprietário que mesmo com ordem de encerramento deixou os motores ligados, e foi a rápida intervenção do senhor presidente que pôs fim a isso”.

Agradeceu depois “a Carlos Trabuco, técnico da Câmara Municipal que chegou a interromper as suas férias para seguir o processo, à professora do meu filho, Carmen Botelho, da Escola Básica Francisco Simões, à minha médica do Centro de Saúde da Torre da Marinha, Dr.ª Natália Guerra e à Sónia Alves, que me ajudou durante todo o processo. Deixo ainda um aviso a que todos os que possam ter este tipo de problemas não tenham receio de solicitar ajuda a quem de direito, para verem os seus problemas resolvidos.”

O presidente Joaquim Santos frisou que “este foi um processo muito difícil até o estabelecimento ser encerrado e saliento que não o fazemos de forma ligeira, este é apenas o último dos recursos. No caso da Hamburgueria Alfaiate, estivemos perante a inércia do explorador por não fazer obedecer às intimações para fazer obras de insonorização. Foi necessário um enorme conjunto de diligências e felizmente tudo terminou de forma positiva para esta família, a quem agradeço que tenham vindo hoje à Assembleia Municipal”.

 

Lixeira e falta de higiene

 

Interveio depois Manuela Amaro, em nome de moradores de um prédio na Avenida 6 de Novembro, na Arrentela queixando-se de “uma situação insustentável de lixeira e animais sem higiene. Começou por ser uma pequena horta, que agora é um espaço com barracas, contentores do lixo cheios de água, patos e galinhas, baratas que entram nas garagens e até estrume de cavalo ali vão deixar.

Não merecemos viver assim, pagamos os nossos impostos e desde 2014 que andamos a fazer queixa à Câmara Municipal, já reunimos com vereadores, ficam de nos dar uma resposta, mas nada dizem. Aguardámos anos e anos, mas agora temos de nos mexer porque estamos fartos.”

Da mesma situação se queixou Jorge Venâncio, acrescentando ainda que “fazem daquilo um matadouro de animais, porque ouvimos os gritos dos coelhos e das galinhas quando os matam”.

O presidente respondeu também a estes moradores, garantindo que “iremos analisar o caso, e as participações que dizem ter feito à Câmara Municipal, uma vez que este assunto é da área da Fiscalização Municipal e a partir deste momento iremos tomar medidas”.

O terceiro munícipe a intervir foi João Canelas com queixas relativas à falta de estacionamento na Urbanização Santa Rita, na Torre da Marinha, devido aos utentes do comboio. “Há anos que temos apresentado esta situação, têm-nos prometido estacionamento próprio e também dísticos de residentes, mas até agora nada. Continuamos a não ter lugar onde estacionar quando chegamos a casa. Em mais de dez anos houve várias tentativas de resolver o assunto, o presidente da Junta de Freguesia tem-nos sempre ouvido, mas ainda nem sequer temos dísticos de residentes.”

O vereador Joaquim Tavares (CDU) explicou que “estamos a tratar da questão do estacionamento que já podia ter sido resolvido em parte se a Fertágus tivesse cedido o parque à Câmara Municipal para que esta a explorasse ou reduzisse o preço do parque, tal como já fez em Corroios, mas até agora não obtivemos resposta positiva.”

Acerca de questões nacionais, José Lourenço, em representação da Comissão de Utentes de Saúde do Concelho do Seixal, apresentou um documento sobre ‘o colapso do Serviço Nacional de Saúde’ e Rui Sado um outro documento, lido por António Santos, sobre o Orçamento de Estado 2019 e o que trará ao país em termos de melhorias dos transportes, Hospital no Seixal e redução das propinas.

Acerca das intervenções, o presidente Joaquim Santos valorizou as presenças dos munícipes “procurando o Poder Local para a solução dos seus problemas”.


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