Atualidade

Reclusos em greve de fome no Estabelecimento Prisional de Monsanto por reposição de direitos

Quinze reclusos do Estabelecimento Prisional de Monsanto iniciaram uma greve de fome e de sede no Estabelecimento Prisional de Monsanto, indica um comunicado da Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso, APAR, enviado ao Diário do Distrito.

As razões para este acto prendem-se com a quantidade de restrições criadas aos reclusos e seus familiares, sempre sob a desculpa das precauções com a Covid.

«Há dois anos que os reclusos estão proibidos de frequentar a biblioteca e o ginásio.

A cantina (único local onde reclusos podem comprar artigos de primeira necessidade, e alguns alimentos absolutamente necessários, conhecidas que são as refeições servidas e dado que as famílias estão proibidas de levar seja o que for nas visitas) têm apenas, para venda, três tipos de bolachas, quatro tipos de cereais, uma qualidade de batatas fritas e manteiga de amendoim. Nada mais.

As máquinas de venda automática só vendem bolos e doces.»

Perante este cenário, os reclusos reivindicam a reabertura da biblioteca e do ginásio; que sejam disponibilizados na cantina produtos como leite de soja, adoçante, pão fatiado, queijo, fiambre, mortadela, chourição, presunto, frutos secos, fruta variada, salsichas, alface, tomate e café solúvel e que as máquinas de venda automática voltem a ter hamburgers, cachorros, pizas e sandes variadas, como acontecia antes das restrições impostas devido à pandemia.

«Ou seja, os reclusos nem exigem que o Estado lhes dê uma alimentação digna (a APAR recorda que as refeições do recluso custam, ao Estado, 0,80 € cada) mas, simplesmente, que lhes permitam a compra de alguns produtos com que possam combater a fome» frisa a APAR, que indica que irá fazer chegar «estas reivindicações à Ministra da Justiça».


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