Só este ano já se reformarem 1323 profissionais de educação, 1034 dos quais professores, a média agora está estipulada nos 265 docentes por mês, tratando-se do pior ano desde 2013, fortalecem a ideia de que um futuro tráfico se avizinha.
Em declarações à CNN Portugal, Mário Nogueira, líder da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), indicou que estes números já estavam previstos, tratam-se de docentes com idades acima dos 60 anos, com mais de 40 anos de serviço, a “quebra da atratividade que a profissão tem tido a desvalorização que a profissão tem tido” é o problema em questão.
Os sindicatos dos professores referem ainda que não há incentivos para manter, nem para cativar novos professores, problemas como deslocações absurdas e com negociações de carreira difíceis são pontos fundamentais que não contribuem para a solução deste problema concreto.
“Enquanto o governo considerar que é este o caminho o que vamos ter, ano após ano, ano após ano, é professores a reformar-se e são jovens a não virem para a profissão e muitos jovens que já cá estão a abandonar” afirma, o líder da Fenprof.
No final deste ano serão mais de 3000 os professores que passam à reforma, até 2030 mais de metade do quadro atual deverá ter passado à aposentação, nos próximos 7 anos será por isso necessário contratar mais de 3000 docentes para os substituir.
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