Prémio Gonçalo Ribeiro Telles foi entregue na Câmara de Lisboa
Realizou-se na passada, quarta-feira, dia 25 de maio, a cerimónia de entrega de prémios Gonçalo Ribeiro Telles. Cerimónia marcada especialmente pelo aniversário dos 100 anos do mestre
Este evento premiou os “braços direitos” do célebre arquiteto paisagista, Fernando Santos Pessoa e Alexandre Cancela D´Abreu, contando com a presença do presidente da camara de Lisboa, Carlos Moedas.
O prémio Gonçalo Ribeiro Telles é uma iniciativa criada pela família do arquiteto, pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, pela Ordem dos Engenheiros, Casa Real, Universidade de Évora e pela Associação Portuguesa dos Arquitetos Paisagistas – APAP.
Esta celebração anual tem como objetivo homenagear a genialidade do Professor Gonçalo Ribeiro Telles, premiando personalidades que se destacaram nas áreas do ambiente e da -paisagem e com percursos de vida ligados ao serviço cívico.
Carlos Moedas realçou que foi “uma figura de referencia para todos nós, para a defesa da paisagem e também para a defesa do território.”.
“Era um homem de convições fortes. Que tinha sempre a coragem de dizer o que pensava.” frisou o autarca dando o exemplo das inundações ocorridas entre 25 e 26 de novembro de 1967 que constituiu a maior catástrofe natural desde o terramoto de 1755 na capital
O premiado, Alexandre Cancela D´Abreu, realçou uma das muitas características que o professor tinha, referindo “o entusiasmo como se dedicava a novas técnicas. A força como se dedicava aos mais variados desafios desde simples estudos e projetos até casos excecionais de grande importância” sendo estes “só comparáveis às causas que considerava justas”.
“O professor era um inconformista nato que mantinha a sua independencia em realção aos poderes e ás instituições com que lidava” compeltou o arquitecto.
Um dos braços direitos e umas das figuras premiadas, Fernando Santos Pessoa, referiu que Gonçalo Ribeiro Telles “ conseguiu captar o espírito ecologista que já percorria pelo país fora” enaltecendo que “a melhor homenagem que se podia fazer ao professor é receber as suas ideias e cumprir o seu legado que nos deixou e ensinou”.
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