
A afirmação foi feita pela ministra da Saúde, Marta Temido, há alguns minutos, no final do encontro do Infarmed com vários especialistas, onde foi apresentado o ponto da situação pandémica em Portugal.
Destacando os aspectos positivos, Marta Temido relembrou o processo de desconfinamento “deliberadamente lento, com uma estratégia progressiva e gradual iniciada em meados de Março, e do qual têm vindo a ser obtidos resultados positivos”.
A ministra realçou ainda “o aspecto mais positivo deste longo caminho percorrido, que é a diminuição da letalidade, metade da registada em 2021, situando-se agora em 5 óbitos por um milhão de habitantes”.
Outro aspecto é a redução do número de internamentos em enfermaria e nos Cuidados Intensivos, agora abaixo dos 100 casos por covid19; e também o aumento da intensidade de testagem e cm uma positividade abaixo de 4% e alguns dias em apenas 1%.
“O aspecto mais global é a incidência de 119 casos por 100.000 habitantes, com um risco de transmissão efectivo situado em 1, no território continental e no total do território em 0,99 do Rt.”
Apesar dos resultados, Marta Temido alerta para “alguns aspectos para os quais temos de continuar atentos, como o aumento da incidência de casos na faixa etária dos 10 aos 19 anos de idade; a ascendência crescente de casos na região norte, com o risco de transmissão efectiva um pouco acima de 1.”
Também a necessitar de “grande atenção” segundo a ministra, “são alguns clusters, conjuntos de território com risco elevado e alguma consequência temporal, pela sua grandeza e manutenção ao longo do tempo, além de uma maior mobilidade no retalho e lazer”.
Marta Temido frisou a necessidade de “embora o país esteja a controlar a pandemia, é necessário continuar a manter as regras básicas: manutenção das medidas preventivas de carácter individual, como a lavagem das mãos, distância social e uso de máscara; mas também temos a nosso favor o aumento do rastreio de contatos e a aceleração da vacinação, esperando que em meados de Maio tenhamos vacinadas todas as pessoas com mais de 60 anos.”
Os resultados apresentados hoje no Infarmed vão contribuir para a decisão do Presidente da República sobre a suspensão ou continuação do Estado de Emergência em Portugal.
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