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Ponte Vasco da Gama foi inaugurada há 25 anos

A Ponte Vasco da Gama faz hoje 25 anos. Aberta ao público a 29 de março de 1998, a tempo da Expo’98, a Exposição Mundial que Lisboa acolheu na zona oriental da cidade.

A construção da Ponte Vasco da Gama sobre o Rio Tejo, pela Lusoponte, foi considerada como um dos maiores e mais bem sucedidos projecto do Séc. XX, e recebeu mesmo o primeiro prémio da Instituição Ibero-Americana de Arquitectura e Engenharia Civil, durante o ano 2000.

A construção da Ponte foi dividida em sete frentes: Nós de Sacavém e Variante à EN10 – dois novos nós na margem Norte do Tejo, que ligam a Ponte à auto-estrada A1, à CRIL e à Variante EN10 dando acesso a Lisboa e ao Parque das Nações e Viaduto Central e Viaduto Sul.

O Viaduto Norte, com 488 m de comprimento que atravessa a linha ferroviária do Norte e várias estradas locais. Tem um tabuleiro de largura variável que recebe vias secundárias de acesso e saída à ponte.

O Viaduto da Expo (Parque das Nações), com um comprimento de 672 metros, cujo tabuleiro foi construído a partir de aduelas pré-fabricadas e colocadas de modo equidistante de cada lado dos pilares.

O seu vão central é de 420 metros e os vãos laterais têm 203 metros, com as torres centrais a medir 150 metros de altura.

O tabuleiro, que está 47 metros acima do nível da água na zona do canal de navegação denominado Cala do Norte, é uma estrutura mista composta por lajes de betão assentes em carlingas de aço encastradas em duas vigas de betão laterais de onde partem os tirantes para as torres.

As torres Norte e Sul, em forma de H, apoiam-se em fundações também concebidas para suportarem o impacto de um navio de 30.000 toneladas que se desloca a uma velocidade de 12 nós.

Cada fundação destas torres assenta em 44 estacas moldadas com 2,2 m de diâmetro e atingem profundidades superiores a 65 m.

No Seixal foi construído o estaleiro de pré-fabricação, que foi utilizado para a construção das enormes peças de betão pré-fabricadas destinadas ao viaduto.

Seguidamente, as vigas-tabuleiro foram transportadas para o local definitivo recorrendo ao Rambiz, uma grua flutuante de grande capacidade. O estaleiro trabalhou a um ritmo intensivo produzindo uma destas vigas a cada dois dias.


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