Distrito de Setúbal

Polícia Marítima de Setúbal analisou e recolheu amostras de resíduos na zona ribeirinha da Mitrena

A situação foi denunciada pelas redes sociais, por quem passou na zona ribeirinha da Mitrena, em Setúbal e captou imagens de óleos e outros detritos na linha de água daquela zona.

Em contacto com a Polícia Marítima, o Diário do Distrito obteve como resposta que «têm sido por diversas vezes relatados focos de poluição na zona da Península da Mitrena, sendo que a Polícia Marítima se tem deslocado ao local, sempre que tal é reportado, para avaliar a situação».

A comunicação em nome do Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima de Setúbal, Comandante Paulo Alcobia Portugal, continua informando que o caso mais recente «levou a que agentes deste Comando se tenham deslocado ao local. Por essa deslocação ter ocorrido já após o pôr-do-sol, não foi possível avaliar com rigor a extensão do reportado, o que levou a que tenha sido efetuada nova avaliação, no local, na manhã seguinte.»

Segundo a explicação dada ao nosso jornal «nesta situação em concreto, e como acontece na maioria das vezes, tratou-se de uma situação de maré cheia, associada a vento fraco dos quadrantes de sul, que fez com que a deposição de ‘sujidades e outros resíduos’ se concentre no limite da linha de água na margem norte do Sado, fazendo uma mancha de resíduos que acaba por não ter uma origem definida, ou seja, não existe um foco poluidor, mas sim uma acumulação de diversas pequenas sujidades existentes à superfície, sendo difícil associar um causador a esta situação. Contudo, foi recolhida, naquela noite, uma amostra de água na zona para eventual análise».

Uma vez que o estuário se encontra em zona de reserva, «têm sido feitas por vezes ações conjuntas de fiscalização com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Releva-se também que estão em aberto processos crimes de poluição, associados a algumas empresas na zona industrial de Setúbal, face a registo da Polícia Marítima junto do Ministério Público, entidade com competência para definir a ação a tomar perante as ocorrências registadas».

A Câmara Municipal de Setúbal respondeu ao nosso jornal que «a autarquia transmitiu já a estas entidades esta informação, dando conta da sua preocupação», encaminhando mais esclarecimentos para o ICNF e para a APSS.

O Diário do Distrito contactou também com a Agência Portuguesa do Ambiente para obter informações sobre possíveis queixas e ações realizadas no local, mas até este momento não obtivemos resposta.

DR – João Carlos Pereira / Coisas de Setúbal (Facebook)


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