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PCP Seixal acusa Governo de ‘alimentar o negócio da doença’

A Comissão Concelhia do PCP Seixal emitiu um comunicado no qual alerta para a urgência em ‘garantir o funcionamento dos serviços de urgência no Hospital Garcia de Orta’.

«O Hospital Garcia de Orta (HGO) esteve sem atendimento urgente de ginecologia e obstetrícia, durante todo o dia 8 de Junho e até às 8h30 de dia 9, e de ortotraumatologia, no dia 8, até às 20h00. Na terça-feira dia 14, voltaram a encerrar as urgências de Ginecologia/ Obstetrícia que só reabriram às 8h00 do dia seguinte» relembra a nota enviada às redações.

O PCP Seixal acusa «as décadas de falta de investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS), têm degradado as condições de trabalho a que os médicos estão sujeitos e as condições de atendimento dos utentes» e o «adiamento da construção do Hospital do Seixal» como parte dos motivos para a situação que se vive no Hospital de Almada.

Para o PCP Seixal, «da ausência de investimento no SNS decorre a incapacidade de assegurar as escalas dos serviços por falta de médicos, sobrecarregados, sujeitos a condições de trabalho degradadas e à constante desvalorização do seu trabalho.

Compromete-se, assim, a prestação dos cuidados à população dos concelhos do Seixal e Almada que deles necessitem. A solução para este problema é urgente!».

Como solução ‘urgente’, aponta «a contratação e fixação de profissionais de saúde no SNS», com a valorização das «carreiras e das remunerações dos profissionais de saúde e implantar o regime de dedicação exclusiva, com majoração da remuneração. Impõe-se tomar as medidas necessárias para impedir a saída dos profissionais de saúde para o sector privado e para o estrangeiro».

Também a necessidade ‘urgente’ de investimento no SNS «que garanta instalações adequadas, a modernização de equipamentos e a internalização dos meios complementares de diagnóstico» é apontada pelo PCP Seixal.

E relembra que «o Governo do PS recusou a inclusão no Orçamento do Estado para 2022 das propostas do PCP com as medidas que se impunham e que são hoje urgentes para garantir o funcionamento do SNS e o acesso das populações aos cuidados de saúde», acusando o Governo de pretender «obrigar-se as populações a recorrer aos grupos privados, alimentando o negócio da doença, deixando à sua sorte quem não possa pagar».

Perante esta situação «o PCP exige que o Governo do PS tome com urgência as medidas necessárias para responder aos problemas e garantir o direito das populações à saúde.


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