Papa lamenta crianças-soldado: “É um grito que se eleva a Deus”
No Dia Internacional contra o Uso de Crianças-Soldado, o Papa recorda num tweet o drama dos menores vítimas de violência.
Segundo a ONU, mais de 8.500 crianças foram usadas em cenários de hostilidade em 2020. Crianças que são usadas como combatentes, guardas ou mensageiros em conflitos.
O site oficial de notícias do Vaticano recorda que, em África, quase 40% das meninas “são recrutadas por forças ou grupos armados participam diretamente das hostilidades” e no Médio Oriente onde existem “unidades femininas para o uso de armas táticas.”.
As crianças são muitas vezes “vítimas de sequestros, ameaças, manipulações”, diz aquele canal de comunicação. Para a UNICEF, o recrutamento e utilização de crianças por forças armadas constitui “uma grave violação dos direitos da criança e do direito internacional humanitário”.
A ONU regista que quase 75% dos conflitos “envolvem o recrutamento de crianças” que sofrem com a exploração, abuso infantil e até abuso sexual.
O mesmo organismo refere que “o casamento forçado e precoce é outra ferramenta” preferida por algumas partes em conflito, nas quais as meninas são forçadas ao casamento com combatentes adultos e vivem sob o seu controlo, sendo muitas vezes muitas vezes submetidas a violência sexual diária.
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