Palmela

Palmela | Incêndio não chegou a estado de calamidade. Município continua a agir “no terreno”

Na reunião da Câmara Municipal de Palmela, que se realizou na passada quarta-feira, dia 24 de agosto, o presidente do município, Álvaro Amaro, informou que, aos olhos da lei, o incêndio de Palmela não foi “suficiente” para ser declarado estado de calamidade.

O presidente deu nota de todo o trabalho desenvolvido pelo município desde o desastroso acontecimento de 13 de julho, numa altura em que começam a surgir “dados mais apurados”, também a nível nacional. A autarquia tem agido diretamente, “em parceria, e de uma forma transversal” na procura de respostas “para os danos deste incêndio”.

Contudo, e apesar “da gravidade” da situação, em território “sensível, num parque natural”, a área ardida é “inferior ao limite legalmente definido para declaração de calamidade”, que surge, “geralmente” a partir dos 500 hectares e o incêndio de Palmela chegou perto dos 412, segundo o mapa fornecido “pelo Comando de Operações Distrital”, entre “floresta, terreno agrícola, matos e algum tecido edificado”.

Álvaro Amaro deu ainda informação das “21 ocorrências” aquando do incêndio, com um registo de “12 feridos”, entre eles, “9 bombeiros, 2 civis e 1 militar”, com a envolvência, no “estado mais crítico”, em combate de “521 operacionais, 140 veículos, 2 aviões e 2 helicópteros”.

No que respeia à “limpeza de terrenos”, continua “a decorrer quando é possível”, sendo que, nas situações de estado de alerta, com elevadas temperaturas, é proibido o uso de maquinaria de corte. Até dia “12 de agosto” limparam-se “411.773m2 de terrenos públicos” e o município auxiliou ainda “particulares em algumas intervenções”.

A câmara municipal realizou “um conjunto de contactos com entidades da tutela” e a reunião com o ICNF realizou-se dia 9 de agosto, de onde se partiu a “construir e a apurar o Relatório de Estabilização de Emergência”, um documento que define um conjunto de ações de estabilização prioritárias.

Para além das várias intervenções municipais que têm sido realizadas desde o dia fatídico, várias ações continuam a ser delimitadas, dentro da análise faseada e do estudo atento de toda a envolvência, pública e privada, da área ardida e dos restantes desastres resultantes deste flagelo.


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