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O que falta a Sesimbra para ser um concelho inclusivo

Inclusão é cada vez mais uma palavra de ordem e todos os municípios estão a fazer um trabalho profundo para se adaptarem aos que tem problemas, especialmente de mobilidade. As calçadas, os buracos nas estradas (uma das principais queixas dos habitantes do concelho de Sesimbra) e o estacionamento descontrolado torna a mobilidade segura um desafio cada vez mais difícil.

Devido ao estacionamento descontrolado na Cotovia, especialmente no período da manhã (que é quando as pessoas vão ás compras e os pais levam os filhos ás escolas), muitas pessoas com mobilidade reduzida acabam por ter que andar no meio da estrada já que os passeios e as passadeiras não estão disponíveis. Já os lugares de estacionamento para pessoas com deficiência acabam, por vezes, a serem ocupados por condutores sem qualquer tipo de problema.

A vice-presidente Felicia Costa admite que o concelho tem de fazer muito neste quesito. A inclusão pode acontecer das mais diversas formas e durante o acolhimento de refugiados ucranianos vimos isto através do acolhimento das crianças nas escolas, os supermercados locais a venderem produtos ou a Biblioteca Municipal com alguns títulos escritos nesta língua. Mesmo sendo cada vez normas ver cães de companhia a entrarem em espaços comerciais ou empregados de lojas a ajudarem cidadãos mais idosos com os sacos mais pesados (algumas das lojas mantiveram o serviço de entregas ao domicílio que começaram durante a pandemia), ainda nos falta muito para este ser um concelho inclusivo.

Um dos principais problemas está na arquitetura. Prédios sem elevadores ou o facto da USF do Castelo ficar num local elevado demais (quem for para lá a pé acaba por ficar ainda mais doente do que já está devido a subida) são alguns dos problemas que temos e podem ser vistos a “olho nu”. Mesmo com alguns edifícios com rampas de acesso, como é o caso do da Biblioteca Municipal, pessoas em cadeiras de rodas ou de canadianas continuam a ter vários problemas para entrar e sair tanto de locais privados como públicos.

Outro dos problemas levantados são as caixas de multibanco. A grande maioria, tanto seja no exterior como no interior de bancos e espaços comerciais, estão a uma altura que torna incapacitante para pessoas de estatura reduzida.  


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