Opinião

O PERIGO SÃO OS VERDADEIROS FASCISTAS!

Uma crónica de Bruno Fialho.

Antes de começar a falar sobre o que é o fascismo, informo que nasci após o 25 de Abril de 1974 e sou líder de um partido de ideologia Centrista, defendendo políticas que podem ser mais à esquerda ou à direita, conforme aquilo que considero que seja o melhor para os cidadãos, o que me permite ter uma imparcialidade acima de qualquer suspeita para comentar este assunto.

Infelizmente a política portuguesa não melhorou muito com a chamada democracia, actualmente são poucos os políticos sérios e honestos, a nossa classe política está cheia de pessoas de baixo nível e sem ética, nas eleições discute-se mais as personalidades dos candidatos, veja-se as últimas presidenciais, do que os programas ou ideologias que defendem, o que dificulta conseguirmos atestar quem efectivamente é ou não fascista.

Hoje em dia progride na política o filho de fulano, neto de Beltrano ou o familiar de sicrano e não os melhores ou aqueles que verdadeiramente querem servir os portugueses, em vez de se servirem deles.

Assim, nos últimos dois anos criou-se a imagem que passámos a ter um novo partido fascista, nomeadamente o CHEGA, algo que discordo em absoluto, quer pelo que está previsto nos estatutos do partido, basta perder algum tempo a ler os mesmos, quer pelo que esse partido  afirma defender.

As acusações de que o CHEGA são alvo, seja de alguns partidos ou de jornalistas que não têm deontologia suficiente para exercer a profissão, não devem de ser consideradas para aferir se este partido é fascista, nomeadamente, porque o passado do seu líder partidário, que até pode ter sido ou ser tudo o que lhe quiserem chamar, jamais foi o de um fascista.

É evidente que nem o André Ventura, nem o CHEGA precisam que eu os defenda, aliás, já os critiquei publicamente em algumas situações, quando considerei que foram longe demais ou quando julguei que estavam errados. 

Todavia, também jamais deixarei de pugnar publicamente pela defesa de André Ventura e do seu partido, sempre que eles estejam a ser brutalmente atacados ou se a democracia portuguesa estiver a sofrer um ataque vil e sem precedentes, como penso que hoje em dia está a acontecer.

Procedo da mesma forma quando é outra pessoa ou partido político a ser acusados ou injustamente atacados, independentemente da ideologia política que defendam.

No entanto, julgo serem declarações como aquelas que proferiu Francisco Ramos, membro do Partido Socialista e, felizmente para todos nós, ex-coordenador da task force da vacinação em Portugal, que se pode observar o que é um verdadeiro discurso fascista.

Responder numa entrevista televisiva que, na opinião dele, só vão achar imoral dar uma segunda dose da vacina a quem tomou a primeira dose recorrendo à “batota”, os cerca de 500 mil eleitores que votaram nas presidenciais em André Ventura, é algo que “cheira” a fascismo ou mesmo a nazismo.

No entanto, como a afirmação é de um suposto “homem de esquerda”, jamais pensar em acusá-lo de crimes contra os direitos humanos, certo?

Eu pertenço ao grupo de portugueses que não votaram no André Ventura e considero imoral dar uma segunda dose a quem recorreu à “batota”. Será que afinal também sou de extrema-direita ou fascista e não sabia?

Se examinarmos melhor a resposta de Fernando Ramos, esta parece retirada de uma citação de um qualquer dirigente do antigo Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, mais conhecido como Partido Nazi, pois, parece que nos está a querer dizer que existem cerca de 500 mil cidadãos portugueses, que não merecem a sua mínima consideração, que são mentalmente inferiores à restante população, que deviam ser proibidos de votar e de escolher democraticamente o seu candidato ou deviam ser enviados para um lugar isolado onde pudessem sofrer as consequências de ser quem são ou das suas posições políticas.

Ele esquece-se é que os 500 mil eleitores que votaram em André Ventura, não são todos apoiantes do Chega, mas mesmo que fossem, é inadmissível que alguém com as responsabilidades de Francisco Ramos, faça o comentário que ele fez.

Parece-me que o Sr. ex-coordenador da task force da vacinação em Portugal, que está num partido e governo socialista, defendeu quase todas essas posições ideológicas na sua resposta, mas a consequência é que apenas foi expulso de um cargo para o qual não tinha a mínima competência.

Será que Francisco Ramos, por ser de esquerda e pertencer ao partido Socialista, esse partido que é o grande “Polvo português”, tem o direito de considerar seres-inferiores, utilizar de violência verbal e armar-se em ditador para com todos os que votaram em André Ventura e isso já não é considerado como sendo fascismo ou nazismo?

Evidentemente que a resposta do “coordenador das vacinas” deve de ser considerada como sendo um discurso fascista ou nazi! 

Agora, o verdadeiro problema é que o discurso do “coordenador das vacinas” não é o único a ser proferido por membros dos partidos da esquerda e este é que é o verdadeiro perigo, pois alguns desses partidos costumam convencer o seu eleitorado, e não só, que defendem uma ideologia amiga de todos os cidadãos, onde (quase) não existe diferença de classes e que iremos viver em harmonia para todo sempre, mas depois o que vemos nas suas acções de protesto em Portugal e por esse mundo fora são: pilhagens, assassinatos, ameaças ou ataques à integridade física contra quem não está com eles, porque, na opinião destes bárbaros dos tempos modernos, quem não está do lado deles está sempre contra eles.

Mas, prosseguindo a discussão do que é fascismo ou não, também não me parece lógico ver quem é de Esquerda aceitar a normalidade de existirem antigos e novos terroristas, assassinos, corruptos e ladrões nas fileiras dos seus partidos ou à frente dos destinos de outros países, algo que até é muito usual de acontecer.

Apesar disso, esses ditos democratas de esquerda, têm coragem de atacar de uma forma vil e insana um cidadão que nunca foi preso, matou ou roubou outras pessoas, tal como o fazem com André Ventura.

Desconheço que o CHEGA tenha cometido alguma ilegalidade, mas sei que é um partido político que foi aceite e passou no crivo do Tribunal Constitucional, portanto, deixem de conotar este partido como fascista, porque não há qualquer razão legal ou até moral para o fazer.

Evidentemente que um partido recente como o CHEGA terá dentro das suas hostes pessoas que se querem aproveitar politicamente do crescimento que ele está a ter e que não são democratas ou que até professam ideologias ilegais em Portugal, mas todos os partidos sofrem desse mal, uns mais e outros menos.

Quem se pode queixar de bullying e ofensas graves é o André Ventura e o CHEGA, pois, quantos responsáveis ou simpatizantes de partidos políticos de esquerda já ofenderam, ameaçaram e, recentemente, até agrediram o líder desse partido ou os seus militantes e apoiantes?

Sem se entender muito bem, normalmente o fascismo é conotado como sendo de direita e uma das justificações assenta no facto de que nessa ideologia é defendido que há indivíduos naturalmente superiores e inferiores na nossa sociedade.

Depois, existem outras posições ideológicas que também são conotadas como sendo fascistas: a proibição da liberdade de expressão, o recurso à violência para impor as opções políticas, a supressão de outros partidos democráticos, o silenciamento dos opositores políticos e a existência de uma ditadura.

Eu revejo muitas ditaduras de esquerda nestes adjectivos acima referidos…

E é assim que o fascismo de esquerda tem conseguido esconder-se ao longo dos tempos, porque invoca uma suposta igualdade entre cidadãos que, na verdade, até aos dias de hoje não existe e nunca existiu em nenhum país comunista ou socialista.

O que temos observado através da história é que os partidos da chamada ideologia de esquerda comunista/socialista, depois de tomarem o poder, seja através da força ou de uma eleição democrática, tornam-se ainda piores do que os ditos fascistas que eles afirmam combater.

Em Portugal estivemos perto dessa situação acontecer, mas o Major-General Jaime Neves e os seus camaradas, no dia 25 de Novembro de 1975, salvaram o país de cair nas mãos de quem queria fazer vingar o fascismo de esquerda.

Contudo, o 25 de Novembro sempre foi celebrado quase às escondidas e quem ainda o celebra parece que tem de pedir desculpas aos restantes portugueses por o fazer, pois é imediatamente apelidado de fascista.

O problema é que ao lermos coisas do passado e observarmos cuidadosamente o que aconteceu noutros países, vemos que o fascismo de esquerda é tão ou mais perigoso do que o chamado fascismo de extrema-direita, mas isso nunca é dito, porque convém passar a ideia de que só existe um fascismo.

Veja-se o que aconteceu com alguns dos maiores ditadores esquerdistas e fascistas (socialistas/comunistas) do mundo:

Josef Stalin, governou a antiga União Soviética (URSS), sendo o responsável pelo assassinato de cerca de 20 milhões de pessoas.

Mengistu Haile Mariam, governante socialista na República Democrática Popular da Etiópia entre 1974 e 1991. Foi responsável por entre 725.000 e 1.285.000 mortes, sendo  declarado culpado pela justiça etíope de genocídio e crimes contra a humanidade.

Idi Amin Dada, ditador militar e presidente de Uganda apoiado pela União Soviética e a antiga Alemanha Oriental. Tentou transformar Uganda num país somente para negros. Mandou matar entre 100 mil e 500 mil pessoas.

Saddam Hussein, outro ditador militar e socialista, foi o responsável do Genocídio Curdo durante o conflito Irã-Iraque.

Saloth Sar, mais conhecido como Pol Pot, foi um ditador socialista cambojano e líder do Khmer Vermelho. Praticou o genocídio no Camboja, tendo exterminado cerca de  um terço da população cambojana.

Mao Tsé-Tung, líder da República Popular da China, não necessita de apresentações, matou cerca de 70 milhões de pessoas.

Dinastia comunista Kim da Coreia do Norte, não se sabe quantas pessoas já morreram às mãos de Kim Jong-sum (avô), Kim Jong-il (pai) e Kim Jong-un, pois pouco se sabe das atrocidades que existem nesse país.

Por último, Fidel Castro, líder cubano, foi um guerrilheiro que assassinou milhares de pessoas e violou repetidamente os direitos humanos, mas que é idolatrado por jovens de todo mundo.

Todos estes fascistas de esquerda provavelmente tiveram, em determinado momento, o apoio do povo, sendo que alguns ainda têm ou continuam a ser idolatrados em T-shirts ou posters que são vendidos por todo mundo.

Portanto, aquilo que verdadeiramente eu receio é que o fascismo de esquerda, que o Partido Socialista tem conseguido instalar aos poucos no nosso país, venha a vigorar em pleno, até ao ponto em que fiquemos totalmente subjugados a ele.

Digo isto porque, entre outras atrocidades, esse novo fascismo de esquerda tem discriminado os melhores cidadãos e conseguindo que sejam os chamados “jotinhas”, que normalmente são jovens ou menos jovens sem qualquer experiência de vida laboral ou social, apenas política, a serem os escolhidos para assumir o cargo de deputados, autarcas ou governantes deste país.

O mais recente exemplo é o da deputada do partido socialista Maria Begonha que, com apenas 32 anos, apenas tinha trabalhado numa junta e câmara socialista, tendo mentido no seu currículo quando se candidatou ao lugar, e aceitou tomar a vacina contra a covid-19, antes das pessoas que realmente precisavam dela, nomeadamente os idosos, pessoas de grupos de risco, bombeiros ou pessoal médico, entre outros.

Alguém acredita que a deputada Maria Begonha é imprescindível para Portugal, que os seus conhecimentos adquiridos como secretária-geral da Juventude Socialista e como assessora de autarcas do PS a tornam insubstituível para que tenha de tomar a vacina contra a covid-19 antes de quem realmente precisa e que, inclusive, merece ser deputada da nação?

Isto sim, é fascismo!

Se esta história tivesse acontecido na Alemanha, em 1940, em que tivesse existido a vacinação de uma jovem de 32 anos, apenas porque era deputada de um determinado partido, em detrimento de mulheres idosas ou com problemas de saúde, não seria este acto considerado como sendo típico da ideologia nazi a funcionar em pleno?

Quem achou totalmente absurdo este texto, porque considera que o PCP, BE ou até o PS não podem ser considerados partidos que defendem o fascismo ou o nazismo, por que razão alega ou acusa que o CHEGA defende essas ideologias?

Os 3 partidos de ideologia de esquerda acima mencionados tiveram ou ainda têm dirigentes partidários que apoiam ou apoiaram genocidas, terroristas, assassinos, ladrões, pedófilos, corruptos ou corruptores e afins.

No entanto, conseguem continuar a convencer os portugueses que os fascistas são os outros…

Se também conseguiu reconhecer um pouco de ironia neste texto e isso o fez pensar que afinal o que os partidos de esquerda sempre fazem é acusar de fascistas aqueles que não têm a mesma ideologia, espero que tenha entendido que isso acontece porque muitos desses partidos precisam de manter os portugueses a escutar o “canto da sereia” de modo a que não se concentrem nas coisas realmente importantes que se vão passando na nossa rua, vila, cidade ou até no país.

Como referi na semana passada, as eleições autárquicas estão mesmo ao virar da esquina e todas as obras que podiam ter sido realizadas nos últimos 4 anos vão ser concluídas ou inauguradas este ano, para que assim o povo continue iludido e os políticos profissionais consigam manter os seus cargos, mesmo que sejam eles os verdadeiros fascistas a conseguirem eternizar-se no poder.

Por isso é que eu tenho receio do perigo dos verdadeiros fascistas, que são aqueles que andam entre nós vestindo a pele de cordeiros da democracia e que continuam a prejudicar Portugal e os portugueses há quase 47 anos…


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