Para quem acredita que existem jornalistas “à antiga” a trabalhar nos principais órgãos de comunicação social, ou seja, isentos, profissionais e competentes, sugiro que leia atentamente este artigo para perceber que tem vivido em negação.
Começo por perguntar ao leitor se, durante o mês de Fevereiro, viu alguma notícia nos telejornais da televisão portuguesa acerca do acidente químico ocorrido em Ohio, nos Estado Unidos da América, em que um comboio que transportava produto químico usado para fazer plástico PVC, nomeadamente, cloreto de vinil, descarrilhou e provocou explosão que resultou numa catástrofe ambiental de proporções inimagináveis e com consequências que os especialistas dizem ser irreversíveis?
A explosão e o vazamento de cloreto de vinil criaram uma nuvem altamente tóxica de fosgénio e cloreto de hidrogénio em toda a região do Ohio.
Esclareço que o fosgénio é um gás altamente tóxico que pode causar vômitos e problemas respiratórios e foi usado até mesmo como armamento na primeira guerra mundial.
Assim, caso não tenha visto notícias sobre este acidente, sugiro que procure no Twitter, no Telegram, hoje em dia a rede social mais fidedigna, ou mesmo no Google por: “acidente em Ohio”. Acredito que irá ficar surpreendido como foi possível ter existido uma tragédia destas e não ter sido abertura de telejornais.
Mas, se não viu esta importante notícia sobre um dos maiores desastres ambientais de sempre nos Estados Unidos da América, com toda a certeza, viu ou ouviu falar da nova invasão alienígena que inundou os noticiários de todo o mundo.
Como se sabe, coincidentemente, ou não, no início de Fevereiro, foram avistados OVNIs no espaço aéreo da América do Norte.
Relembro que OVNIs é somente o acrónimo para Objecto Voador Não Identificado, o que não quer dizer que seja, necessariamente, um objecto voador vindo de outro planeta.
Mas para tornar esta situação caricata num autêntico circo, o general americano Glen VanHerck falou aos jornalistas e não descartou a possibilidade de ter existido uma acção de extraterrestres nos avistamentos de OVNIs nos EUA e Canadá.
Ou seja, tal como durante a “pandemia”, mais uma vez constatamos que o jornalismo mundial e, em particular, o português morreu, pois, perante uma notícia com a relevância como é a de Ohio, que foi somente um dos maiores desastres ambientais de sempre nos EUA, os nossos telejornais optaram por passar notícias sobre possíveis avistamentos de naves extraterrestres. Ridículo, não acham? Ou será que assim já começam a perceber o jogo das elites?
E são estes jornalistas que continuam a ocultar dos portugueses que a taxa de mortalidade no nosso país subiu vertiginosamente após o Governo, com anuência de todos os partidos com assento parlamentar na Assembleia da República, ter imposto as inoculações experimentais contra o Covid-19 e que antes dessas inoculações morria muito menos gente por mês, principalmente nas faixas etárias dos 30 aos 55 anos.
Tal como também não escrevem dezenas de artigos diários a informar que o Estado é o maior proprietário de casas devolutas do país e, ao invés de as mandar reparar, quer retirar o direito de propriedade a quem trabalhou a vida toda para ter algum património.
E escrever que a criminalidade violenta em Portugal cresceu fruto de más políticas de imigração e dos poucos meios atribuídos às Forças de Segurança, é algo
Tal como também não escrevem sobre a miséria que existe no país e da falta de capacidade dos partidos com assento parlamentar em mudar o rumo da situação.
Portanto, continuem a entreter-se com OVNIs e Carnavais, porque daqui a pouco podemos ter uma guerra nuclear devido à falta de capacidade da União Europeia em promover a Paz.
É que a Paz nunca se promoveu com apoios de milhões de euros em armamento e sim com diálogo, diplomacia e capacidade de convencer as partes a abdicar do recurso às armas para resolver o conflito.
Estimados jornalistas negacionistas, pensem no que deixei aqui escrito e naquilo que querem deixar aos vossos filhos, porque o povo quando acordar, a conversa será muito diferente.
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