‘Nervosismo e fadiga’ provocam polémica sobre 25 de Abril
Esta é a opinião de António Costa, sobre a polémica das comemorações que a Assembleia da República irá realizar no 25 de Abril.
Durante a conferência de imprensa que realizou após uma reunião com o cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, no Seminário nos Olivais, o primeiro-ministro apelou ao ‘bom senso’ e considerou que a polémica sobre as comemorações do 25 de Abril no parlamento é resultado de algum ‘nervosismo e da fadiga’, frisando que a Assembleia da República está a funcionar.
«Estamos a chegar a uma fase em que, naturalmente por cada vez maiores necessidades económicas e sociais, por cada vez maior cansaço e fadiga relativamente às medidas de contenção, está tudo a ficar excessivamente nervoso para aquilo que é recomendável, depois da forma exemplar como temos vivido todo este período.
Temos conseguido viver este período de estado de emergência sem suspender o nosso regime democrático. Ainda na semana passada houve um plenário na Assembleia da República para renovar o estado de emergência e, na quarta-feira, está marcado um debate quinzenal com o primeiro-ministro.»
Neste contexto, António Costa fez ainda referência à forma como se espera que decorram as comemorações oficiais do 1º de Maio.
«Sem prejuízo da celebração do Dia do Trabalhador, nada deve acontecer que ponha em causa a saúde» especificando que não se devem realizar «manifestações que coloquem riscos para a saúde pública».
A polémica tem estado a decorrer nas redes sociais e já deu origem a duas petições online, uma a favor das comemorações no Parlamento, que ao dia de hoje reune 22.323 assinaturas, e uma que exige o cancelamento da cerimónia na Assembleia da República, que tem ao momento um total de 98.787 assinaturas.
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