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“Não há dúvidas de que é a geringonça que manda neste País” …Guerra aberta entre Igreja, Costa e Marcelo

A guerra está instalada e o verniz estalou entre o clero e os Governantes de Portugal, isto tudo por causa do decreto do Governo que foi aprovado pelo Parlamento e promulgado pelo Presidente da República no dia 17 de abril, que autorizou as comemorações do 1º de Maio e que terá causada revolta no seio da Igreja Católica.

Em causa estão as missas com a presença de fiéis que só podem regressas no próximo dia 30 e romarias e procissões que só voltam a ser realizadas em outubro. São estes os temas que tem suscitado mau estar entre a Igreja Católica e o Governo, tendo medidas de confinamento para os fiéis, mas essas mesmas medidas são levantadas aos sindicalistas que celebraram o Dia do Trabalhador na passada sexta-feira na Alameda, Lisboa, com a presença de cerca de mil pessoas que se deslocaram de autocarros de outros concelhos, furando as barreiras que confinavam a mobilidade entre concelhos.

Uma voz da igreja portuguesa se levantou mais alto, o pároco de S. Nicolau, em Lisboa, na sua habitual homilia de sexta-feira, não escondeu o seu desagrado pelo facto de uns poderem celebrar e outros não.

“Não me deixou de surpreender diante dos milhares de pessoas que hoje (sexta-feira) celebram o Dia do Trabalhador. Não me deixo de surpreender que a Alameda tenha hoje tanta gente e que o Santuário de Fátima, no próximo dia 13, esteja deserto. Não há dúvidas de que o sobressalto católico não vai ter efeito, mas também não há dúvida de que a geringonça manda neste País”, foram as afirmações do padre Mário Pedras, nessa mesma homilia.

O pároco que também gere a igreja da Madalena, é reitor da igreja da Nossa Senhora da Vitória e da igreja da Conceição Velha e diretor do Departamento do Turismo do Patriarcado de Lisboa, lamenta tal proibição aos fiéis por parte do governo português, dizendo ainda que “são muitas as vozes contestarias, apesar de serem poucos os clérigos a afirmá-lo publicamente. De resto, nenhum bispo assume frontalmente a existência deste mal-estar. É que a Conferência Episcopal pretende manter a colaboração ativa com o Governo e já se comprometeu a acatar as diretivas da Direção-Geral de Saúde”.

As reuniões preparatórias para o levantamento do confinamento aos fiéis está marcada para a próxima quinzena de maio.

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