Opinião

Mulheres unidas pela pandemia ‘Eu Sou Moi’

A solidariedade durante a pandemia ganhou ainda mais relevância e oportunidade de ajudar quem mais precisa e os grupos mais vulneráveis, como é o caso das  mulheres  dos idosos e das classes profissionais mais afetadas por este problema, é algo meritório e louvável. Houve muitos a quer “estender a mão” a quem mais necessita, equacionando  o que podia fazer para contribuir  e juntar-se formar um projeto que  fizesse  a diferença.

Foi com esta vontade que nasceu o movimento solidário ‘Eu Sou Moi’, com o encontro de duas mulheres, que se conheceram apenas e graças às redes sociais, sim estas podem servir para o bem, Iolanda Ribeiro e Alexandra Serra.

Todos dias em Lousada uma empresária, Iolanda Ribeiro, começou a fazer diretos para vender as suas roupas a audiência feminina foi subindo, graças ao discurso de incentivo para todas as mulheres, as mensagens  e pedidos de ajuda, os relatos de histórias de violência,  discriminação, falta de autoestima,  abuso foram chegando em cascata. 

Sentiu a necessidade de criar um movimento solidário que criasse uma rede de apoio para todas  aquelas guerreiras do nosso pais  e muitas emigrantes, em conversa com uma amiga, Alexandra Serra decidem criar formalmente  o movimento solidário feminino ‘Eu sou Moi’.

Dá apoio a mulheres que estão a sofrer de violência, doença, dificuldades financeiras, comunidade gay.

“Chegam-nos muitos dramas, pedidos de ajuda às mãos damos encaminhamento especializado a alguns casos graves. Apenas com 3  meses de existência somos  uma rede de 3000 mulheres.”

O movimento tem um grupo no Facebook onde se criou uma rede de apoio, ali as mulheres sentem o á vontade para desabafarem e pedirem apoio, outras contam as suas histórias de superação mostram que existe sempre um ponto de luz.

Existe ali lugar a conversas motivacionais que já ajudaram muitas senhoras que ali estão e lhes deram coragem para  não desistirem de lutar de viver.

Contamos com a solidariedade e o apoio,  que tornaram alguns momentos mágicos, de Toy, José Cid, Luís Represas, Maya, Costinha, Rebeca, António Raminhos, Ágata, Sérgio Rossi, Amélia Videira, Rita Ribeiro, João de Carvalho, Miguel Gameiro, Belito Campos, Jorge Guerreiro, Micaela, Fernando Correia Marques entre outros artistas e personalidades que se solidarizaram com todas estas mulheres que se sentem cansadas , desesperadas.

Enquadrado no âmbito de entreajuda ‘Eu Sou Moi’ tem os seguintes objetivos:

1. O apoio emocional à mulher, através do testemunho de outras mulheres, por meio digital neste momento de pandemia.

2. Promover a igualdade de género.

3. Sensibilização para a liberdade de escolhas pessoais. Promoção do direito de ser mulher na sua plenitude sem medo de julgamentos.

4. Sensibilização anti- bullying

5. Combate ao isolamento e solidão.

Ações que desenvolve

· Disponibilização de apoio emocional

·Encaminhamento e divulgação sobre as formas de obtenção apoio psicológico e social especializado (profissional);

· Participação em ações de sensibilização para a divulgação da importância dos direitos das mulheres.

Para breve está a organização de um evento presencial, para reunir algumas destas mulheres em torno de palestras, workshops entre outras actividades que ampliem a auto-estima assim a pandemia permita.

Mas estes movimentos permitem-nos perceber que a pandemia conseguiu manter a solidariedade dos portugueses e que as redes sociais podem servir para fazer muito dependendo da utilização que lhe queremos dar.


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