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Movimento ‘Dunas Livres’ lançou petição na defesa do património natural da península de Tróia

O movimento de cidadãos ‘Dunas Livres’ pretende defender a preservação das dunas da orla costeira Tróia – Sines, «uma das últimas zonas do litoral ibérico ainda preservadas», motivo pelo qual está a promover uma petição online «Pela Preservação do Património Natural da Península de Tróia».

A petição, que conta com cerca de 3.700 assinaturas, é dirigida ao Ministro do Ambiente, Primeiro Ministro, Presidente da República, Diretor da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Rural (CCDR) do Alentejo, Presidente e Vereador da Câmara Municipal de Grândola, Gabinete de Planeamento e Urbanismo/Ambiente da CM de Grândola.

«Com esta petição, o Movimento Dunas Livres pede a participação ativa dos cidadãos amigos das dunas, pela proteção do património natural da Península de Tróia» refere o documento.

«Atingindo 7000 assinaturas, enviaremos a nossa CARTA ABERTA, escrita em colaboração com a LPN – Liga da Proteção da Natureza.

Será então subscrita pelos assinantes e direcionada a vários órgãos municipais e do Governo, em que fundamentamos a nossa exigência pela conservação do tesouro natural que são os ecossistemas dunares desta região, ameaçados por urbanização turística desregulada.

Lutamos assim para que a nossa voz e opinião, como cidadãos, seja ouvida e respeitada nas ações que são implementadas no nosso território. A hora de agir é AGORA. Contamos convosco.»

Excertos da carta aberta:

«Esta faixa costeira Tróia-Sines é uma das últimas e mais bem preservadas zonas do litoral ibérico, um tesouro natural único que até hoje escapou às pressões que se fazem sentir na orla costeira. No entanto, a classificação territorial não acompanha, nem salvaguarda, o seu Património Natural único. As urbanizações previstas para as denominadas Unidades Operativas de Planeamento (UNOP) 4, 7, e 8 ameaçam frontalmente, assumidamente e irreversivelmente um Património Natural insubstituível.

Este Movimento é pelas Dunas Livres da construção insustentável; é pelo investimento num futuro verdadeiramente valioso para as populações locais e vindouras; é pelo respeito da participação dos cidadãos nas decisões estruturantes de Portugal; é pela defesa de um património de valor incalculável para o Mundo.

A defesa do património natural único e insubstituível da Peninsula de Tróia é da responsabilidade de todos. Por tudo o que foi mencionado nesta carta, requeremos que toda esta área seja abrangida pela Reserva Natural do Estuário do Sado, e obtenha assim o estatuto de conservação e a protecção que merece.»


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