Faleceu no ano passado, uma mulher após estar três horas na sala de espera. A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) considerou esta segunda-feira, de acordo o Jornal de Notícias, que o Hospital de Braga “desrespeitou os legítimos interesses” da falecida utente.
Relata a mesma fonte que a utente “já tinha sintomas quando deu entrada nas urgências, recebeu uma pulseira amarela, atribuída a casos urgentes”, acabando por sofrer um enfarte do miocárdio após no tempo de espera.
Não foi observada nesse tempo de espera, ressalva a ERS. Aponta para negligência do hospital: “Analisados todos os elementos constantes dos autos, constatou-se que a conduta do Hospital de Braga desrespeitou os legítimos interesses do utente, porquanto não foram assegurados os cuidados de saúde de que necessitava, de forma permanente, efetiva e em tempo útil”.
A ERS apela a que os pacientes sejam tratados “humanamente”. Encaminhou o processo para a Ordem dos Médicos, dizendo que é à mesma que cabe aferir a “adequabilidade clínica da atuação dos profissionais do Hospital de Braga”.