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Ministro da Educação indica avançar “com um conjunto de soluções” fase às exigências dos professores

“A mim não me compete comentar nem a duração das greves, nem os pré-avisos de greve. Isso é uma matéria que é das organizações sindicais”, disse João Costa, ao ser confrontado pelos jornalistas com o arrastamento do conflito entre professores e o Governo, após a visita a uma escola em Setúbal no âmbito da iniciativa do “Governo + Próximo”, informações avançadas pela Agência Lusa.

“Aquilo que para nós é fundamental é que nós estamos a avançar com um conjunto de soluções, com um conjunto de propostas que, no caso concreto do que negociamos até há cerca de um mês, relativamente ao recrutamento de professores, ao combate à precariedade, corresponde a um reforço de cerca de 143 milhões de euros nas despesas de educação. E esta proposta que apresentámos agora corresponde a um investimento de 161 milhões de euros”, acrescentou.

No que diz respeito a uma das principais exigências dos professores, a recuperação integral do tempo de serviço, o ministro da Educação deixou claro que se trata de uma exigência inaceitável para o Governo.

“Todos sabemos que isso não é possível nem de uma vez, nem naquilo que representa em termos de volume, para todas as carreiras. E por isso estamos a apresentar uma proposta que, ouvindo as legítimas reivindicações dos professores, não conseguindo fazer tudo, consegue acelerar a carreira dos professores que estiveram congeladas, dando-lhes uma perspetiva, que muitos hoje não têm, de atingir os escalões mais altos da carreira, antes da sua aposentação”, disse João Costa

Relativamente à visita da Escola Profissional de Setúbal, João Costa disse tratar-se de um estabelecimento de ensino de “referência a nível regional, a nível nacional”, relembrando que o Governo está a fazer “um grande investimento no ensino profissional através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”.

“São infraestruturas em que vamos capacitar as escolas em valores superiores a um milhão de euros e que nos vai permitir modernizar muito o ensino profissional, adequando-o às necessidades das empresas, às necessidades dos territórios”, afirma João Costa relativamente aos 104 centros tecnológicos especializados que estão previstos ser criados numa primeira fase.

“E nada melhor do que vir ao terreno. Esta é uma escola com um trabalho muito interessante, com parcerias internacionais, com uma grande presença nas empresas, nas instituições de ensino superior aqui do distrito de Setúbal. E, nesta iniciativa, diria que era quase impossível não vir aqui à Escola Profissional de Setúbal”, concluiu o ministro da Educação.


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