País

Militares que se recusaram a entrar no NRP Mondego foram recebidos como heróis no aeroporto de Lisboa

Os treze militares que se recusaram a embarcar no NRP (Navio da República Portuguesa) Mondego, alegando razões de segurança, falhando assim  uma missão de acompanhamento de um navio russo, foram recebidos no aeroporto de Lisboa como heróis ao som do hino nacional.

Os militares estão a ser alvo de “insubordinação”, por recusarem a integrar uma missão na qual dizem não ter as condições devidas. 

O Chefe do Estado Maior da Armada, Henrique Goveia e Melo já se pronunciou em público sobre o caso, dizendo se tratar de “um ato de indisciplina das Forças Armadas”, recebendo várias críticas por parte de familiares e amigos dos militares pela forma pública como se expressou sobre a situação.

Acrescenta também que “lamentava imenso” o ato de indisciplina “e que estava entristecido”.

“Falei à guarnição toda, sem individualizar nenhum grupo ou subgrupo, e, através deles, falei para a Marinha toda, porque um ato de indisciplina é um ato muito grave, que, tendo-se tornado público, tem de ter também uma resposta pública minha”, explicou Henrique Goveia e Melo fase às críticas.

Os treze militares serão ouvidos pela Polícia Judiciária Militar na próxima segunda-feira, dia 20 de março.


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