Sines

Manifestação não violenta exige encerramento da refinaria de Sines

Um grupo de cerca de cem activistas ligados ao coletivo Climáximo protestam hoje junto da refinaria de Sines da Galp.

Um dos activistas, que se sentou em frente ao portão do acesso dos camiões à refinaria, embora na altura não passasse qualquer viatura, foi algemado, retirado do local e identificado pela GNR.

Segundo a agência Lusa constatou no local, cerca das 13h30 os ativistas chegaram às instalações da refinaria da cidade alentejana, no distrito de Setúbal, após uma marcha de cerca de três quilómetros desde o local onde se concentraram, a Rotunda da Barbuda.

À chegada, dividiram-se entre o acesso que permite a entrada dos camiões e a portaria, para entrada e saída dos trabalhadores, tendo um grupo tentado aceder sem autorização às instalações.

Os mais de 15 militares da GNR colocados na zona da portaria, rapidamente, impediram a progressão dos manifestantes e acompanharam-nos de volta ao exterior.

Em declarações aos jornalistas, esse manifestante, Danilo Moreira, confirmou ter sido identificado pela Guarda e explicou que o outro grupo que tentou entrar na unidade industrial pela portaria pretendia entregar panfletos aos trabalhadores e alertá-los para as alterações climáticas e importância da transição energética justa.

‘Transportes públicos para todos’, ‘Transição Justa’, ‘A nossa casa está a arder’ e ‘Mudar o sistema, não clima’ são alguns dos cartazes que empunham os participantes na ação.

Os ativistas reclamam uma transição justa que «responsabilize a Galp e envolva trabalhadores e comunidades afetadas e um futuro muito próximo com democracia energética em Sines e no país», segundo um comunicado enviado à agência Lusa.

A Galp encerrou este ano a refinaria de Matosinhos, distrito do Porto, na sequência da decisão de concentrar as operações em Sines.


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