Opinião

Livros escolares gratuitos, uma discriminação socialista!

Uma crónica de Bruno Fialho

Já reparou que quando um português consegue melhorar um pouco a sua vida, o Governo Socialista imediatamente decide taxar esse sacrilégio.

Esse dogma é defendido por todos os Governos Socialistas do mundo, onde viver acima do limiar da pobreza só é permitido a quem pertence à “família” ou a quem garante empregos milionários aos “boys” antes, durante e após eles saírem da política.

Recordo que o salário médio em Portugal é de 1.361,00€, o que apenas permite a alguém sobreviver, pois, entre as contas da casa e do supermercado, os impostos, as taxas e as taxinhas, tudo para que uns possam passar o dia no café e outros a comer lagosta na Assembleia da República, não sobra nada.

Na verdade, a Classe média deixou de existir no nosso país, a qual passou a ser apenas a Classe que paga tudo.

Assim, aos trabalhadores e empresários que tentam conseguir obter no final do mês um vencimento acima do salário médio, “Aqui D’El Rei”, pois o Governo Socialista não pode consentir que esses “cruéis capitalistas” vivam sem o controlo absoluto do Estado, logo, há que aplicar mais impostos, taxas e taxinhas, para que fiquemos todos ao mesmo nível de pobreza.

O problema é que não estamos todos ao mesmo nível, de pobreza é claro, como defende o Socialismo, porque existem uns que são mais privilegiados do que outros. Nomeadamente aqueles que nada fazem, porque não querem fazer, e recebem tudo e mais alguma coisa do Estado.

Depois há outros que, seja por mero infortúnio ou por falta de capacidades, trabalham, mas têm baixos salários e, por isso, vivem um pouco pior do que aqueles que nada querem fazer, todavia, continuam a ter muitos apoios do Estado.

Por último, existem aqueles que, mesmo tendo um rendimento mensal acima da média, muitas vezes vivem pior do que os primeiros ou mesmo que os segundos, porque estes pagam tudo, inclusive o ar que respiram, porque alguém tem de trabalhar para dar rendimentos àqueles que nada querem fazer.

Outro problema é: se todos aqueles que trabalham para conseguir viver sem ser às custas do rendimento mínimo deixarem de o fazer, imediatamente deixam de existir “otários” para pagar a quem não quer trabalhar ou para os luxos daqueles que diariamente gozam connosco na Assembleia da República.

E se, neste momento, está a perguntar o que é que a temática dos livros escolares gratuitos têm a ver com tudo o que escrevi acima, apenas peço que continue a ler porque tudo irá fazer sentido

Em relação aos livros escolares gratuitos, apenas tem direito a eles quem estuda em escolas públicas ou em privadas com contratos de associação, ou seja, em escolas onde não se pagam mensalidades.

Esta é mais uma das discriminações socialistas, pois não basta aos pais que, na maior parte das vezes, são obrigados a colocar o seu filho numa escola privada, terem de pagar a totalidade das mensalidades, quando somente deviam pagar o remanescente do que custa ao Estado manter um aluno na pública, como ainda têm de pagar os livros escolares que, para os alunos do público, são gratuitos.

Mas isto faz algum sentido, discriminar alunos na entrega de livros escolares gratuitos só porque os pais deles são, muita das vezes, forçados a colocá-los em escolas que oferecem mais garantias ao nível da segurança e do absentismo dos professores, porque no ensino privado não faltam tantas vezes, principalmente, devido às cerca dos 150 dias de greves que a FENPROF faz anualmente?

Ou seja, mais uma vez, quem tenta melhorar um pouco a sua vida, tem de suportar o peso dos impostos, taxas e taxinhas que o Governo Socialista aplica a quem ousa viver sem ser na total dependência do Estado.

O que o Governo Socialista pretende é asfixiar, ainda mais, os pais que não querem que os seus filhos sejam doutrinados na Escola Pública, para que o Estado possa educá-los à boa maneira Marxista com as novas ideologias de género.

Os livros escolares têm e devem de ser gratuitos, mas para todos os alunos, sejam eles do ensino público ou privado, e não apenas para alguns, porque senão estamos perante uma verdadeira discriminação, algo a que, infelizmente, os Governos Socialista há muito nos habituaram e o povo português, os que votam, aplaude sem perceber que está a consentir que Portugal seja o TITANIC 2.

O pior é que ainda há quem defenda o Socialismo em Portugal, mesmo perante um SNS obsoleto, uma criminalidade cada vez mais violenta, uma Escola pública cada vez mais degradada e uma Justiça que apenas serve os ricos e aqueles que vivem do RSI, porque, mais uma vez, para a classe média não existe nada.


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