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Juventudes partidárias apontam principais desafios para este ano

Na mesa-redonda realizada com as juventudes partidárias concelhias, estas tiveram a oportunidade de apontarem aqueles que serão os principais desafios para o presente ano. «Este ano ficará marcado pela guerra na Ucrânia e o impacto que esta tem na vida das famílias, especialmente com a inflação que entrou para o nosso léxico. Até ao momento este tinha sido dominado, nos últimos dois anos, pela pandemia. Quando estávamos a aliviar um bocadinho as repercussões que a pandemia nos trouxe, apareceu-nos uma guerra num teatro local, mas com um impacto global», para João Casaca, a guerra na Ucrânia e as suas consequências serão o principal desafio que teremos que enfrentar no presente ano.

Para os representantes do CDS e do PSD, o papel da oposição é também alertar o executivo autárquico para que este possa implementar medidas que diminuam no concelho os impactos que são sentidos devido a situação política e económica global. «Em relação às políticas da autarquia para a juventude, gostava de lembrar que no ano passado realizou-se o Festival Liberdade. No que toca a habitação, e enquanto o atual quadro legislativo não for revogado, os problemas que os jovens têm para acederem a habitação vão continuar a sentir. Desejo que o governo invista mais na escola pública», espera João Carvalho (da JCP) para este ano.

As autarquias ficaram com a gestão das escolas. «Os desejos do PSD são, em primeiro lugar, a questão das escolas e da educação devem ser rapidamente resolvidas. Existem crianças, aqui mesmo no concelho, que não tem um professor de português há 2 e 3 meses. Isto é bastante preocupante. Depois, outro desejo que temos, é que se fomente o emprego jovem no concelho», pediu Miguel Nunes, da juventude do PSD, que se tenha uma rápida resposta para estes dois problemas.

A maior parte dos jovens que vivem no concelho ou trabalham para a autarquia ou trabalham em outras zonas mais desenvolvidas, como é o caso de Lisboa. Para que estes jovens possam trabalhar fora, mas mesmo assim viver em Sesimbra, pede-se uma rede de transportes públicos com mais e melhores horários. «Relativamente aos desafios que temos para 2023, as famílias estão a sofrer uma redução no poder de compra. As empresas também estão a sofrer com o aumento das matérias-primas. É natural que tenha de existir um pacote de apoios extraordinários às famílias e empresas. Deve ser prioridade da autarquia para este ano. Depois, pretendemos continuar com a luta pelo Conselho Municipal da Juventude, algo que já foi aprovado no ano passado e queremos ver essa questão em marcha», disse Ricardo Mendes, do PS.


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