Moita

Jovem da Moita expõe no Festival de fotografia “ENCONTROS DA IMAGEM”  Braga

De 16 de setembro a 30 de outubro no Museu dos Biscainhos

Renato Chorão, natural da Moita do Ribatejo, foi convidado a expor num festival de fotografia reconhecido internacionalmente.

Os Encontros da Imagem, decorrem em Braga no Museu dos Biscainhos de 16 de setembro a 30 de outubro.

Renato Chorão apresenta “Were not in hell, but very far from heaven”.

Em exclusivo ao Diário do Distrito, o artista disse “fiquei muito feliz pela oportunidade e convite feito por parte do Carlos Fontes, diretor dos Encontros da Imagem, para participar no festival com uma exposição individual.

A exposição estará no Museu dos Biscainhos, em Braga, até dia 30 de outubro. Está a ser uma experiência muito gratificante fazer parte de um projeto que propõe a mostra de trabalhos de vários fotógrafos, promovendo a fotografia e os encontros da mesma com as pessoas, e a cidade.

Não posso deixar de salientar também a oportunidade que o festival dá a fotógrafos emergentes, de poderem ter apoio para a produção das suas obras, assim como de um espaço para estas poderem ser expostas”.

O artista nasceu na vila da Moita, em Setúbal.

“Em 2018, completou o curso de Fotografia na Escola Artística António Arroio.

Em 2021 concluiu a Licenciatura em Fotografia, pelo Instituto Politécnico de Tomar. No mesmo ano publicou o seu mais recente livro “Souvenirs From Romania”.

Fotografa o seu dia a dia, onde pensa a imagem como um elo entre o arquivo e a memória, e uma ferramenta fundamental na formulação do eu, mas também de reflexão sobre o outro e aquilo que o rodeia.

Numa vivência de um presente insatisfatório “Were not in hell, but very far from heaven” navega entre a ambição de um mundo melhor, e a ânsia pelo seu, sim, colocando luz de como é viver nesse limbo, ou na iminência de um apocalipse circunstância, ele teria amado e admirado, pareceu-lhe despojado do seu valor por estar fadado à transitoriedade. “(FREUD,

1915 – 16)”.

Freud, em “Sobre a transitoriedade”, aborda a relação do ser humano com a transitoriedade da vida, e como a experiência de momentos de prazer é automaticamente perturbada pela consciência da sua duração, do seu fim.

 Assim, “Were not in hell, but very far from heaven” apresenta-se como uma reflexão sobre a experiência da vida que visa compreender como se navega na ambição de um mundo melhor, enquanto se reflete sobre a ameaça do seu fim, e de como é viver nesse limbo. Renato Chorão tem como ponto de partida o seu quotidiano, e os estímulos e relações que deste advém, na tentativa de colocar luz sobre uma geração, que se vê confrontada com um presente opressor, na iminência de apocalipse.

O trabalho encontra-se na procura da luz no escuro, da esperança no fim do mundo, do prazer na dor, da liberdade na opressão, ou do paraíso no inferno. O seu registo impulsivo e fugaz do acaso, faz-se sentir não só na captura imagens, realizadas com uma câmera point-and-shoot, como através da sua disposição no espaço.

Consequentemente, não há uma noção geográfica inerente, ou uma narrativa. O espaço expositivo cogita criar uma atmosfera, ou uma nova camada do dia a dia em que coexistimos, onde o espetador é convidado a participar no diálogo de tensão que se faz sentir entre as imagens, deambulando entre o íntimo e o público”.


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