Jerónimo Martins alcança lucros de 419 milhões de euros até setembro

Segundo um comunicado emitido pela empresa Jerónimo Martins à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa portuguesa aumentou as vendas e prestações de serviço em 21% face ao mesmo período do ano passado, o que se traduz em 18.392 milhões de euros.

“A inflação alimentar cujos primeiros sinais começámos a detetar ainda no ano passado agudizou-se substancialmente com a situação de guerra que se trava na Ucrânia, que veio abrir, entre outras, uma nova fonte de pressão relacionada com a crise energética”, afirmou o presidente da empresa, dona do Pingo Doce, Pedro Soares dos Santos, citado na mesma nota.

De acordo com a empresa detentora do Pingo Doce, os gastos “foram de 135 milhões de euros face aos 121 milhões gastos durante o mesmo período de 2021”, sendo as “outras perdas e ganhos” de -56 milhões de euros. Foram ainda gastos 22 milhões de euros em atribuição de prémios pagos pela Biedronka, num ato de reconhecimento pelo esforço dos colaboradores “num ano particularmente difícil”.

“Com as acentuadas subidas dos preços dos alimentos e da energia a asfixiar o poder de compra das famílias, tomámos a decisão, transversal a todas as companhias do grupo, de trabalhar para conter na medida do possível a subida dos preços nas prateleiras das nossas lojas, admitindo pressão adicional sobre as margens”, concluiu. 

Com o balanço positivo da companhia, o foco agora é concentrar-se nos planos de expansão e o objetivo passa por “abrir entre 250 a 300 novas lojas”, indicação facultada na mesma nota.

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