Almada

Hospital Garcia de Orta obtém aprovação europeia para aproveitamento de plasma

O Serviço de Medicina Transfusional do HGO obteve a aprovação para integrar o programa Plasma Master File

O Serviço de Medicina Transfusional do Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, obteve a aprovação, por parte da Agência Europeia do Medicamento (EMA), para integrar o programa Plasma Master File.

Com esta aprovação, o HGO integra o Programa Estratégico Nacional de Aproveitamento do Plasma, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, ficando capacitado para o integral aproveitamento do plasma dos seus dadores.

A unidade hospitalar passará a aproveitar todo o plasma dos seus dadores para produção de matéria-prima para medicamentos dele derivados, e está autorizado pela DGS para todas as atividades da cadeia transfusional, desde a colheita, à análise, processamento, disponibilização e distribuição de sangue.

Para Teresa Machado Luciano, presidente do Conselho de Administração do HGO, «este reconhecimento só foi possível graças ao profissionalismo, qualidade e envolvimento de todos os profissionais, que garantiram o cumprimento do amplo conjunto de requisitos regulamentares aplicáveis a este tipo de serviços, bem como os relativos à Farmacopeia Europeia. Esta aprovação por parte da EMA é também o concretizar do compromisso assumido por este Conselho de Administração, com a estratégia de Portugal e da Europa, nesta matéria», refere no comunicado enviado ao Diário do Distrito.

O plasma é uma solução aquosa, que representa cerca de 55% do volume total de sangue no nosso corpo e é constituído por água (cerca de 92%) e proteínas (8%) (Albumina, Imunoglobulinas e Fatores da Coagulação). O plasma ajuda outros componentes do sangue a circular por todo o corpo, intervém no sistema imunitário e ajuda a controlar a perda de sangue excessiva, razão pela qual as doações de plasma são importantes para ajudar no tratamento de distúrbios hemorrágicos, doenças hepáticas e vários tipos de cancro.

A Europa importa anualmente, dos Estados Unidos da América (EUA), cerca de 40% das necessidades de plasma. Devido à pandemia da COVID-19 e à Guerra na Ucrânia, os EUA viram reduzida a sua colheita de plasma em cerca de 10%, diminuindo a sua capacidade de resposta às necessidades europeias em dois terços da sua produção, e encarecendo os preços associados a este derivado.


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