Um jovem de 14 anos foi alvo de insultos racistas e agressões por parte de um colega mais velho esta quinta-feira (22 de fevereiro), na Escola Básica D. Jorge de Lencastre.
“O meu filho pediu para que parasse com os insultos, mas o rapaz agrediu-o violentamente, primeiro com um golpe mata-leão e depois com murro e pontapés quando estava já no chão”, afirma Miriam Gomes, a mãe do jovem.
Foi a própria que levou o filho às unidades hospitalares após ter recebido um telefonema de Miguel a contar o sucedido. No local, o menor foi imobilizado com um colar cervical e submetido a exames de despistagem de danos permanentes na coluna.
“Felizmente não houve danos permanentes, mas ele podia ter ficado paralisado devido ao ataque de que foi alvo”, acrescenta a mãe, após alta hospitalar do filho.
Miriam foi informada pela Guarda Nacional Republicana (GNR) que o caso deveria ter sido comunicado pela escola, visto que as agressões foram cometidas no local.
Posteriormente, Miriam dirigiu-se à escola para falar com o diretor do estabelecimento de ensino, onde lhe foi indicado “que iam analisar o que tinha acontecido, comunicar às autoridades e que no espaço de três semanas podia ter uma resposta”, ficando surpreendida por a GNR não ter sido acionada no momento das agressões.
Os militares confirmam que apenas tiveram conhecimento da agressão na sexta-feira, dia 24 de fevereiro.
A ocorrência está agora a cargo das autoridades da Escola Segura, que estão a analisar o incidente.
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