Governo francês pediu a demissão, Presidente já aceitou
Foi através de uma nota enviada à agência France-Presse, que a Presidência francesa anunciou a demissão do Governo de Edouard Phillipe e que ainda hoje será anunciado à França o novo primeiro-ministro.
O Governo demissionário vai assegurar a gestão corrente até à tomada de posse do novo Executivo.
O Governo francês que era liderado por Edouard Philippe estava nos comandos de França desde 2017, deixou hoje o Governo.
Para Macron esta é uma mudança que ele mais ansiava, e promete uma nova equipa para os comandos de um novo caminho para o país. Esta mudança dá-se a pouco mais de dois anos do fim de mandato de Macro, pois as Presidenciais ocorreram já em 2022.
Esta sexta-feira saiu uma entrevista a Macron num jornal regional, o Presidente francês referiu que “Tenho de fazer escolhas para seguir um novo caminho. São novo objetivo de independência, reconstrução, reconciliação e novos métodos a colocar em marcha”. Afirmando que para conseguir esses novos caminhos terá sempre que “haver uma nova equipa no Governo”.
Macron na mesma entrevista tece vários elogios ao primeiro-ministro agora demissionário: “Há três anos ao meu lado, Edouard Philippe, fez um trabalho notável e conduzimos reformas importantes, históricas, em circunstâncias muitas vezes muito difíceis.”.
O Presidente francês já esperava este anúncio, depois das eleições autárquicas de 28 de junho, marcada por uma elevada abstenção, que para os franceses é sinal de um descontentamento com as atitudes atuais de governancia instaladas no país. Mas também outro fator foi importante para esta demissão anunciada esta sexta-feira, o fato de o partido ecologista ter subido nos centros urbanos.
Edouard Phillipe foi um dos primeiros-ministros mais popular que conseguiu ainda bater a popularidade do Presidente Macron, chega ao poder em 2017 vindo de uma direita e nunca se vergou ao Partido La République em marche do Presidente.
As reformas foram conduzidas pelos dois, reformas essas controversas, como a de segurança e do desemprego, fizeram frente a várias crises, como a dos coletes amarelos e a crise sanitária da Covid-19, que ainda hoje é um grande desafio para o Governo e Presidência francesa.
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