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Gestão da Carris Metropolitana criticada pelos núcleos territoriais da Iniciativa Liberal

A Iniciativa Liberal pediu uma reunião com a direção da Transportes Metropolitanos de Lisboa com carácter urgente, para apresentar propostas e exigir soluções, refere em comunicado enviado ao Diário do Distrito.

«A Iniciativa Liberal manifesta a sua profunda preocupação e desilusão com a implementação e gestão da Carris Metropolitana praticamente em todos os Concelhos da Área Metropolitana de Lisboa.»

Para a IL «a mobilidade, mais concretamente nos transportes públicos, não está a funcionar e os vários executivos camarários da AML não têm estado à altura das exigências do tema, apresentando respostas tímidas, incoerentes e que denotam uma clara falta de capacidade de gestão.»

E as críticas são também dirigidas ao Conselho de Administração dos TML- Transportes Metropolitanos de Lisboa e das várias câmaras municipais, pelo «incumprimento dos horários dos autocarros; percursos suprimidos; falta de motoristas; falta de formação dos motoristas; e desespero dos utentes, com risco real de perda de emprego devido aos sucessivos atrasos.

Atualmente, nem utentes, nem motoristas, nem os próprios executivos camarários estão satisfeitos com o estado atual dos serviços prestados pela Carris Metropolitana, levando a que várias câmaras municipais tenham adiado a transição do serviço, na mágica esperança socialista de que os problemas desapareçam por si.»

Outro problema coloca-se com os novos horários disponibilizados com o arranque do novo ano lectivo «e não encontramos capacidade nos vários executivos ou na direção dos Transportes Metropolitanos de Lisboa para apresentarem soluções viáveis em tempo útil, de modo a permitir que os nossos jovens realizem o seu percurso para os diversos estabelecimentos escolares em transportes públicos ou com tempos de percurso satisfatórios compatíveis com os seus horários».

Perante estes problemas, os os núcleos territoriais da Iniciativa Liberal (Alcochete, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Montijo, Odivelas, Oeiras, Seixal, Sintra e Setúbal, com o apoio das listas únicas candidatas à coordenação de Almada e Palmela), vão marcar uma reunião com a direção da TML com carácter urgente.

Nesta pretendem exigir «a resolução célere de todas as deficiências do serviço prestado; o apuramento de responsabilidades para o cumprimento contratual e a divulgação dos contratos existentes com os operadores dos transportes locais».

Por outro lado, pretendem «questionar os executivos de cada município pela sua atitude passiva face aos inúmeros transtornos causados pela Carris Metropolitana aos utentes, quer seja nos transportes urbanos ou interurbanos».


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