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Espaço Fortuna será requalificado como Centro de Interpretação da Arrábida – Palmela

Decorreu esta tarde a apresentação do projeto ‘Janela da Arrábida – Palmela’ – Centro de Interpretação da Arrábida no Concelho de Palmela, que irá funcionar no Espaço Fortuna, na Quinta do Anjo.

O projecto pretende renovar aquele espaço, criando várias valências, como um espaço museológico, um parque de merendas, a olaria, um novo parque de estacionamento para viaturas, autocarros, caravanas e bicicletas, um jardim sensorial, ações de valorização patrimonial, a sala ‘Arrábida’ para várias iniciativas, com zonas onde os painéis em azulejos com informações, feitos por artistas locais, vão marcar a diferença conforme referiu Teresa Palaio: “tudo feito localmente por quem sabe fazer”.

A introdução ao projecto coube a Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, que frisou ter sido este “fruto de muito trabalho interno e de negociações com entidades externas, no sentido da concertação do território, numa zona sensível como é a Arrábida.”

Este é um projecto intermunicipal, entre os municípios de Setúbal, Sesimbra e Palmela, contando os outros dois com centros interpretativos na Casa Baía e no Forte de Santiago, respectivamente.

“Poucos projectos tiveram uma coesão como esta” referiu Álvaro Amaro, “e daí ter sido acarinhado pela CCDRLVT e restantes entidades”.

O projecto total terá um custo de 620.000 euros cofinanciados, sendo que as obras estão estimadas em 515 mil euros, com o concurso público para a empreitada a ser lançado entre Abril e Maio, segundo o presidente. “Estimamos que a obra possa arrancar no segundo semestre deste ano, com a previsão de 12 meses para ficar concluída, e será uma visão global que será uma marca própria do município”.

Os pormenores do projecto foram apresentados pelas técnicas Isabel Conceição, Teresa Palaio e Calado Menezes, que frisaram a manutenção da maior parte do edificado actual, apenas com pequenas demolições, “uma intervenção complexa mas pouco intrusiva”, bem como a conservação da flora, e o aumento desta com a plantação de um ‘pomar’ com cerejeiras, pereiras e maçã riscadinha, a complementar as actuais 125 espécies arbóreas autóctones.

O novo espaço museológico terá réplicas de várias peças encontradas na zona, uma vez que as originais se encontram no Museu de Arqueologia.

Outras das alterações será a entrada, que actualmente é feita pela EN379, e que passará a ser feita apenas pela Estrada dos Canorios.


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