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Encontro sobre a Cultura Marítima em Sesimbra

O Encontro Património e Cultura Marítima teve como mote o futuro Centro Cultural Costeiro que vai ser instalado no edifício mais conhecido da Rua Aníbal Esmeriz. Este centro cultural é um dos sonhos antigos do concelho. Uma localidade que nasceu virada para o mar. A iniciativa, que esteve inserida nas Comemorações do Dia Nacional do Mar, começou com uma visita ao Museu Marítimo de Sesimbra.

Este espaço, reconhecido tanto em Portugal como no estrangeiro, demonstra a ligação concelhia que esta povoação tem com o mar desde a pré-história até a atualidade. As famílias sesimbrenses ajudaram na construção do círculo da exposição. Na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal de Sesimbra, Francisco Jesus e Tove Bruvik Westberg (embaixadora da Noruega em Lisboa) falaram tanto da importância do mar para as culturas europeias como do futuro Centro Cultural Costeiro.

O novo museu que Sesimbra pretende ter. Este futuro projeto conta com o apoio da UiT The Arctic University of Norway. Neste Encontro também esteve presente José Gonçalves, do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática. Tanto a costa de Sesimbra como do distrito de Setúbal é bastante prolífera para a arqueologia subaquática, devido a grande quantidade de tesouros que existem no mar. Este está vivo e apresenta possibilidades múltiplas.

De que forma a costa oferece-nos múltiplas oportunidades?

Neste encontro esteve Nuno Costa, do Museu Marítimo de Ílhavo, e Brígida Batista. Esta divulgou o património costeiro do Algarve através do caso da Antiga Armação de Atum da Praia do Barril. A costa para além de servir como uma defesa natural também nos traz inúmeras memórias. A investigação é primordial na defesa e preservação da história da nossa costa.

O Âncoras – Projeto Associativo e Empresarial, Misto é visto como uma das formas de potencializar e valorizar o património marítimo. Durante muito tempo em Sesimbra chegou-se a falar sobre a possibilidade de um museu subaquático, aproveitando as grandes qualidades que este mar apresenta para a prática de mergulho. Em Sesimbra muitos mergulhadores visitam as ruínas do navio da marinha espanhola Numancia.

A arqueologia marítima é milenar, tal como explicou na sua apresentação Rui Filipe Gil, do Centro de Investigação de Sesimbra. Na programação também houve espaço para se apresentarem as embarcações mais tradicionais do Tejo, sendo uma delas a sesimbrense aiola (barco que os homens usavam para a pesca tradicional). Este encontro terminou com os homens do mar a falarem sobre a ligação que tem com a cozinha e a forma como esta ajuda a criar uma identidade comum.


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