Seixal

Eleições no Seixal manchadas pela violência. Presidente do partido ADN alega ter sido coagido e ameaçado na boca das urnas (C\Vídeo)

Bruno Fialho, presidente do partido político ADN – Alternativa Democrática Nacional, diz que foi coagido e ameaçado, pelas 10h30, durante o exercício do seu direito de voto para as eleições legislativas, na escola básica dos Foros de Amora, concelho do Seixal

Em nota, o partido diz que, “num primeiro momento foi impedido de entrar no local, sendo obrigado a ficar à porta, enquanto uma funcionária o barrava e depois foi coagido a não votar pelo presidente da mesa n.º 34, que o insultou e tentou de agredi-lo antes e após ter depositado o seu voto na urna”, relata.

Assim , o partido admite que “somente após diversas tentativas e apenas depois de ter exigido que lhe facultassem o Livro de Reclamações é que Bruno Fialho conseguiu cumpriu o seu dever cívico de votar.”

Após votar, “alguns dos participantes” foram “identificados e foi lavrada uma reclamação nos termos previstos pela Lei Eleitoral”, conclui.

Ao Diário do Distrito, o presidente da Mesa de Voto n.º 34, Pedro Mogárrio, explicou que “o eleitor apresentou-se esta manhã à mesa de voto e insistiu entrar sem cumprir as directrizes da DGS sobre o uso obrigatório da máscara dentro das salas onde decorre a votação, e também por uma questão de respeito para com os elementos aqui presentes.

Mesmo assim, o presidente da Mesa de Voto n.º 33 permitiu-lhe proceder ao acto, mas entretanto verifiquei que no exterior se encontrava outra pessoa a captar imagens, sem autorização e desrespeitando o direito à imagem dos que se encontram nas mesas de voto, bem como das pessoas que se encontravam no exterior.

Dirigi-me à pessoa perguntando-lhe se era jornalista, para ter permissão para captar as imagens, mas em momento algum ocorreu qualquer situação de violência” frisa.

“O eleitor exerceu o seu direito de voto e foi informado de que eu iria também exercer o direito de queixa, além de que todo o incidente ficou registado em acta”, conclui Pedro Mogárrio.

No dia 19 de Janeiro, a DGS divulgou o Parecer Técnico com as ESTRATÉGIAS DE SAÚDE PÚBLICA PARA AS ELEIÇÕES A REALIZAR EM 2022, onde esclarece as medidas para as mesas de voto, recolha dos votos e as medidas de proteção para os eleitores:

Os eleitores devem seguir todas as recomendações e orientações das Autoridades de Saúde,
bem como das restantes autoridades envolvidas no processo eleitoral.
Assim, os eleitores devem:
a) Utilizar máscara cirúrgica ou máscara FFP2 de forma adequada, durante todo o processo eleitoral;
b) Manter o afastamento recomendado, enquanto aguardam a sua vez para votar;
c) Desinfetar as mãos antes de votar;
d) Utilizar de preferência uma caneta ou esferográfica própria para votar;
e) Desinfetar as mãos depois de votar e antes de sair do local de votação.
Os eleitores devem seguir os circuitos definidos e identificados nos edifícios, o cumprimento da desinfeção das mãos e da etiqueta respiratória (tossir para a parte interna do cotovelo, mesmo quando estiver a usar máscara), não tossir ou espirrar para as mãos, evitar contactos físicos e permanecer no local somente o tempo necessário para poder exercer o seu direito de voto.


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