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Eduardo Cabrita visita exercício internacional de Busca e Resgate da GNR no Seixal

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, visitou esta manhã o exercício internacional MODEX19, que se inicia hoje e se prolonga até ao dia 6 de novembro, no Centro de Capacitação da GNR – Fogueteiro, durante o Distinguished Visitors Day (DVD).

O exercício MODEX19, com a participação de cerca de 400 elementos, entre organização, condução e execução, é organizado pela GNR, sob a égide da Comissão Europeia, no âmbito do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, e tem como objetivo testar a resposta dos vários módulos de proteção civil, de diversos países e inscritos na Capacidade Europeia de Resposta à Emergência (reserva voluntária), em cenários de catástrofe em todo o mundo, dando ênfase à interoperabilidade entre os mesmos.

Após a visita, o Comissário Europeu para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianides “a qualidade da organização deste exercício, por parte da GNR, e quase posso dizer que se não fosse Portugal, não teríamos esta oportunidade.

Apesar de vários elementos falarem línguas diferentes, foi possível o entendimento, porque todos falam a mesma linguagem da segurança e têm como principal objectivo a proteção de vidas. Todos demonstraram um profissionalismo excepcional e isso deixa-nos muito orgulhosos e podemos dizer que todos, na União Europeia, nos podemos sentir mais seguros.”

Para Christos Stylianides “este é o exemplo da cooperação e solidariedade europeia no seu melhor”, agradecendo depois aos militares envolvidos, aos bombeiros, figurantes e “ao meu amigo ministro, bem como todos os elementos do Governo português, por ter organizado este exercício”.

Eduardo Cabrita explicou que “a escolha da localização na península de Setúbal tem a ver com o facto de ter sido uma das zonas que mais sofreu no terramoto de 1775, seguido de tsunami, situação que é reproduzida neste exercício”.

Interrogado sobre se não faria também sentido realizar exercícios sobre incêndios, tendo em conta as tragédias porque Portugal passou nos últimos anos, o ministro referiu que “nestes últimos dois anos tivemos resultados muito positivos no combate aos incêndios, e este ano contámos com menos 70 por cento de área ardida. Estes resultados não nos permitem descuidarmos, antes nos obriga aumentar o nível de segurança, quer nacional, quer internacionalmente, reforçando a segurança e a formação nesta área.

Também queria agradecer à Comissão Europeia que encarou a tragédia de 2017 em Portugal, como uma oportunidade para mudar a estratégia europeia de segurança e Proteção Civil.”

No exercício participam elementos de Urban Search and Rescue, provenientes da Dinamarca, Espanha, Grécia, Holanda e Roménia que tentarão dar resposta ao cenário apresentado, onde a grande maioria dos edifícios da zona ruiu devido a um terramoto, seguido de tsunami.

 


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