Opinião

E na Holanda não se passa nada…

Uma crónica de Bruno Fialho

Se está a pensar que devido a este início tão tranquilo que vou falar sobre os Coffee Shop holandeses, onde é proibido fumar tabaco, mas é permitido fumar marijuana e haxixe, errou redondamente.

Provavelmente pensou isso porque o assunto de que lhe vou falar tem sido abafado pela comunicação social portuguesa, a qual tem fingido não estar a acontecer nos Países Baixos, nome formal atribuído à Holanda, que vive dias de manifestações nunca vistas nesse país, em resultado de protestos dos agricultores devido às metas impostas pelo governo para reduções das emissões de óxidos de nitrogênio provenientes do esterco e urina de bovinos, suínos e outros animais e do uso de amónia em fertilizantes.

Os agricultores holandeses têm bloqueado ruas e estradas que dão acesso aos supermercados e conseguiram, inclusive, bloquear com tratores o Aeroporto de Groningen Eelde, no nordeste da Holanda, mas nas televisões portuguesas continuam sem mostrar o caos em que se encontra esse país.

Mas, os agricultores estão em protesto, porquê?

É que o governo holandês tem um plano que é reduzir as emissões de óxidos de nitrogénio e amónia em 50% até 2030 e, para que essa meta seja uma realidade, estão previstos cortes que podem chegar a 70% em áreas próximas de habitats de espécies ameaçadas.

E os estudos do governo indicam que, para atingir essas metas, será necessário reduzir em 30% o número de animais de pecuária, pelo que, os governos das províncias holandesas receberam ordens para cumprirem com os cortes no prazo máximo de um ano.

Uma das medidas que previstas é a expropriação de quintas onde exista um grande número de animais.

Estas medidas irão inviabilizar o futuro do sector no país e matar um dos modos de vida holandês.

Na passada semana reforços aderiram à luta dos agricultores, pois os pescadores holandeses também se juntaram aos protestos, por receio de que estas metas ambientais também possam afetar a solicitação de novas licenças de pesca e bloquearam a navegação de ferrys entre Harlingen, no norte holandês, e as ilhas de Terschelling e Vlieland.

No meio destes protestos, o primeiro-ministro Mark Rutte teve a coragem de criticar os excessos cometidos nos protestos. Mas, eu pergunto, fossem as terras dele a serem roubadas pelo governo, provavelmente pensaria de maneira muito diferente.

Presumo que Rutte é mais um político discípulo de Davos, financiado e manipulado por George Soros, mas que, tal como outros da elite mundial da NOM, terá os dias contados.

Não posso deixar de recordar que Mark Rutte é um dos “nazis” que defendeu energicamente as restrições à liberdade individual durante a pandemia, onde aí já não se importou com os excessos cometidos pelo governo e pela polícia.

Há dois anos que estamos diariamente a ver os órgãos de comunicação social pagos pelos governos de cada país a tentar formatar as mentes das pessoas, para que no final, de acordo com o Fórum Económico Mundial, em 2030, “você não terá nada, mas será feliz.”

Estou solidário com os agricultores holandeses e apenas lamento que em Portugal não estejamos nesta luta, mas isso deve-se ao facto de que no nosso país já quase não temos agricultores, por culpa dos portugueses que, há mais de 4 décadas, vão votar sempre nos mesmos políticos.

O meu conselho é: tenham muito amor, protejam a vossa família, adquiram o maior número de bens essenciais e não essenciais, tenham coragem para lutar contra todas as restrições que ainda nos vão tentar impor e sejam verdadeiramente livres para que, só assim, possam ser muito felizes.


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