Opinião

Cultura à deriva

Tal como disse esta semana na minha análise no Diário do Distrito, estamos num caminho perigoso e que não me revejo.

Começo por dizer que sou francamente contra touradas. Se o querem manter, então que aceitem a introdução de uma peça por exemplo de velcro que não provoque o sofrimento nos animais.

Dito isto, entendo que a forma correcta de acabar com as touradas na forma que se conhece ou acabar de vez, deve ser através dos instrumentos democráticos utilizados em Democracia e não como está a acontecer uma vontade pessoal ou uma cultura de gosto.

Em Democracia não existe gosto, existe legislação e soberania do povo. Quando há gosto, caímos no risco de descambar para ditaduras e sou contra, sejam de direita ou de esquerda.

E, se o espaço próprio de touradas recebe outros eventos que não este, também este pode ter lugar no seu devido local. Para não falar dos empregos que dependem deste setor. Assim, acho que o primeiro-ministro e o Presidente da República já deveriam ter colocado a ministra da Cultura no devido lugar e ter permitido que este sector que integra a pasta da Cultura também possa voltar ao activo.

Reitero que pessoalmente sou contra, mas não é deste modo. É recorrendo aos instrumentos democráticos disponíveis.


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