Opinião

Crise dos combustíveis? Chama-se Socialismo!

“Crise dos combustíveis”, um novo eufemismo que está a ser usado para caracterizar os efeitos nefastos de políticas económicas socialistas na nossa economia, neste caso concreto, no mercado dos combustíveis.

O modelo do livre mercado, ou economia de mercado é um modelo de desenvolvimento socioeconómico praticado em quase todo o mundo, exceto em países como a Coreia do Norte, Cuba, Venezuela e outros que tal.

No caso de Portugal, este é o modelo defendido pela generalidade dos partidos com assento parlamentar, à exceção da extrema-esquerda na qual se inclui a CDU e o Bloco de Esquerda.

No caso particular do Partido Socialista, o mesmo pauta-se também por este modelo, mas aplica-o num regime no qual afoga e sufoca a economia, em particular as famílias e as empresas em impostos diretos e indiretos, de modo a conseguir manter o funcionamento (mesmo deficiente) de um aparelho estatal gigante e que tanto pesa no bolso das famílias portuguesas ao final do ano. O PS ainda não renunciou à economia de mercado (por enquanto), mas transforma-a num mar de impostos e de burocracia que torna completamente impossível a garantia do seu normal desenvolvimento e a plenitude da sua execução de modo a garantir a melhoria geral da vida das pessoas. E assim permanecemos estagnados.

No caso do mercado de compra e venda de combustíveis como o gasóleo ou a gasolina, sucede precisamente isso! O produto é levado até ao consumidor através do setor privado, mas, um setor privado sufocado e afogado em impostos, burocracias, taxas e taxinhas.

Tal situação faz com que o produto chegue aos consumidores a preços completamente incomportáveis quando comparados com os nossos vizinhos espanhóis. Hoje fui abastecer o automóvel com 20.00€ de gasóleo, ao preço de 1.599 € por Litro. Desses 20.00€ abastecidos destacam-se os seguintes valores:

4.60€ de IVA (Não contando com o desconto do AUTOvoucher)

6.30€ de ISP

0.75€ de “Sobrecusto” ao preço de 0.06€ por Litro

Somados os valores constatamos que, em 20.00€ de combustível abastecidos, 11.65€ foram diretamente para os cofres do estado, tendo sobrado apenas 8.35€ para pagar realmente pelo gasóleo.

Ainda no período desta assim chamada “crise dos combustíveis” o CDS-PP propôs à Assembleia da República a eliminação do adicional ao ISP (Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos), tendo a proposta sido chumbada pelo Partido Socialista, Bloco de Esquerda e PAN.

Independentemente de existir ou não “crise dos combustíveis”, a verdade é que a criação deste adicional ao ISP, por parte do Partido Socialista, levou os Portugueses a pagar um dos preços mais elevados da União Europeia para abastecer o seu carro, mesmo recebendo dos salários mais baixos da Europa. Isto tem dois nomes: Despudor e ganância socialista.

Daí me resta apenas concluir que os elevados preços da gasolina e gasóleo não se chama “Crise dos Combustíveis”, chama-se socialismo.


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